ELEIÇÕES 2016... REFLEXÃO: Penso que o caixa 2 e o uso da máquina pública serão exponencialmente maiores nas disputas eleitorais de 2016, tanto no proporcional (vereadores), como no majoritário (prefeito). Neste sentido os partidos políticos se prepararam para a primeira eleição sem as "doações" de empresas privadas, convocando seus exércitos alocados nas máquinas públicas e até mesmo os respectivos fornecedores. Este é um dos grandes problemas da reeleição para vereadores e prefeitos, pois os mesmos tem um exército de funcionários, pois além de fazerem campanha os quatro anos direto para os seus "patrões", ainda irão contribuir parte do seus "salários", que são em alguns casos entre 5 a 10 salários mínimos, e destinarão para o seu candidato patrão através das doações de pessoas físicas. Já que a doação empresarial foi proibida. Em 2016 o fundo partidário será três vezes maior o de 2014, será por que... Que este dinheiro triplicou e chega neste ano a R$819 milhões e ainda de acordo com o Transparência Brasil os gastos nas campanhas municipais de 2012 chegaram a quase R$5 bilhões de reais. Se alguns pensam que a redução dos gastos de campanha em 2016 vão diminuir por causa da redução para 70% dos maiores valores que foram gastos na eleição de 2012 ressalvando a correção percentual do período, podem estar enganados, pois os tempo de TV e Rádio foram reduzidos e prazo de 90 dias caiu para 46 dias de campanha. Penso que a redução dos valores gastos em campanha eleitoral deveriam atingir aos 40% em relação aos gastos anteriores e com força de legislação... Caso contrário teremos um estímulo do capital ainda maior no processo eleitoral de 2016 em relação aos pleitos anteriores. Sendo assim, o Ministério Público Estadual e Federal bem que poderiam fiscalizar a execução orçamentária de Janeiro a Julho deste ano, para verificar alguma discrepância no andamento do exercício das contas públicas. E também acompanhar de perto os partidos representados no legislativo e no executivo durante a campanha eleitoral para inibir qualquer tipo de fraude e de caixa 2. Daniel Cristiano, Ipatinga+MG, 2016.