segunda-feira, 30 de novembro de 2015

EXTRA... EXTRA!!!

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016 SERÃO MANUAIS!!! Saiu no Diário Oficial da União (DOU) de 30-11-2015, que por falta de dinheiro a Justiça Eleitoral fica impossibilitada de realizar as eleições municipais com urnas eletrônicas. Informação consta no artigo segundo da Portaria Conjunta número três, de 27 de Novembro deste ano. A portaria informa ainda que não liberará mais de R$1,7 Bilhões de Reais e tem a assinatura do Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e seus respectivos conselhos. Fonte: Diário Oficial da União, msn notícias... Adaptado por Daniel Cristiano, Administrador de Empresas e Pós Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

terça-feira, 24 de novembro de 2015

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 EM BELO HORIZONTE

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 EM BELO HORIZONTE Mais de 77% dos eleitores da capital mineira NÃO SABEM EM QUEM VOTAR nas eleições municipais de 2016. Faltam menos de um ano para as eleições municipais e 77,9% dos eleitores de Belo Horizonte ainda não fazem ideia em quem votar. Neste cenário os professores Túlio Lopes e Pablo Lima ambos PCB, que foram candidatos ano passado a Governador e a Senador por Minas Gerais respectivamente e obtiveram mais de 26 mil e mais de 20 mil votos respectivamente, bem que poderiam ser citados nestas pesquisas de intenções de votos!!! O levantamento foi da Paraná Pesquisas divulgada pela Record Minas no último 19 de Novembro deste ano e mostra a indecisão do eleitor da capital mineira. A entrevista foi feita com mais de 800 eleitores de BH entre os dias 07 a 11 de Novembro e a margem de erro é de 3,5%. Fonte: R7 Notícias, Tribunal Superior Eleitoral... Adaptado por Daniel Cristiano, 21 de Novembro de 2015, Ipatinga+MG.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Águas da Samarco

Águas da Samarco É mercúrio é ferro é o caminho do fim é um resto de corpo é um povo sozinho é cadáver de peixe é cadáver de gente é a morte é a morte é a morte é a morte é peroba na cara é cinismo é balela é pra ir pra cadeia, não foi acidente São águas da Samarco intoxicando o Rio Doce correnteza de morte, dor e destruição é dindin nas campanhas é silêncio na mídia é tudo ao vivo em Paris, em Minas tudo editado é um pingo de assunto é uma conta sem dono é espécie extinta é prata de Potosí é o cobre do Chile é escravidão do carvão é a excelência que tem a iniciativa privada é a soja é a cana o estilhaço na alma é o resto da casa é a tribo no trilho é o carro engolido é a lama é a lama É alumínio é cobre é o caminho do fim é um resto de corpo é um povo sozinho é a lama da Vale amargando o Rio Doce é promessa de morte pra próxima geração é paródia mal feita que não é de cantar é de gritar escrita sobre os mortos e desaparecidos sobre a natureza morta e desaparecida meus sentimentos, Minas meus pensamentos, Minas meus braços, Minas meus versos, Minas Imagens marcadas à ferro nas retinas Minas em meus olhos jorram jorram jorram Era anunciada sua tragédia, Minas eles sabiam, agora sabemos do caos à lama da lama ao caos ô Josué eu nunca vi tamanha desgraça do caos à lama da lama ao caos um povo roubado muitos povos roubados não nos enganemos mais povos roubados não esperemos mais povos roubados nada virá deles só mais roubo só mais rombo É chumbo é bário é o caminho do fim é um resto de corpo é um povo sozinho é a lama da Vale amargando o Rio Doce é promessa de morte pra próxima geração Minas o que sai de suas minas ao invés de enriquecer seu povo enriquece uns poucos fartura há só de estrago partilha há só de prejuízo excesso há só de sede o minerioduto que passa debaixo de sua terra Minas e suga a água da torneira das casas leva seus minérios pra longe daqui pra outras freguesias pra outras burguesias e burguesia é tudo igual só muda o idioma que usam pra explorar pessoas e terras então vamos povos roubados juntos aprender como dizer CULPADOS em todos os idiomas pra escancarar quem é que rouba quem aprender como dizer REVIDE em todos os idiomas REVIDE reparou? pra burguesia nunca falta nada mas pra quem vive do Rio Doce falta é verbo que não falta nas frases é verbo doído, verbo danado falta agora o rio sagrado e se “morre rio, morremos todos” morremos todos morremos todos morremos todxs compadecer-se é pouco lágrimas não limparão o rio rezas não purificarão o rio só a luta muda o curso do rio intoxicado da História -- Poema: Lucas Bronzatto / Foto: Antônio Cruz

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

PARA OS HIPÓCRITAS DE PLANTÃO... SAMARCO MINERADORA, MARIANA-MG.

PARA AQUELES QUE DIZEM DEFENDER A VIDA, MAS PREFEREM FICAR DO LADO DAS EMPRESAS... PODIAM AGORA PRESTAR SOLIDARIEDADE À MINERADORA SAMARCO!!! HIPÓCRITAS... PARA REFLEXÃO: NOTA DO PCB-MARIANA OS ASSASSINATOS NO DISTRITO DE BENTO RODRIGUES - MARIANA, MG E A RESPONSABILIDADE DAS MINERADORAS. Nesta quinta, 05.11, o Distrito de Bento Rodrigues em Mariana, MG foi soterrado após rompimento de uma barragem de resíduos sólidos da mineradora Samarco, que tem a VALE como sua maior acionista. Dezenas de mortos e centenas de desaparecidos e desabrigados! Um assassinato em massa devido à falta de uma política de segurança séria por parte das mineradoras. Há cerca de trinta dias, o Sindicato Metabase inconfidentes, filiado à CSP - Conlutas entregou um boletim informativo no qual já se constatava graves denúncias contra as condições de segurança dos trabalhadores da Samarco. Segundo o sindicato, o número de acidentes na Samarco vem aumentando a cada ano, com uma constante degradação das condições de trabalho e aumento da exploração sobre os trabalhadores. A Samarco teve uma receita bruta nos últimos anos na ordem de bilhões: 7 bilhões e 600 milhões em 2014; 7 bilhões e 200 milhões em 2013 e 7 bilhões e 200 milhões em 2012. Toda essa riqueza produzida pelos trabalhadores vai para os cofres dos acionistas que sequer viram o minério de ferro de perto. Acompanhando a tendência mundial da acumulação capitalista, as mineradoras intensificam a produção, cada vez com menos trabalhadores e cortando custos de segurança e proteção à saúde. Os assassinatos no Distrito de Bento Rodrigues são o que nós chamamos de uma “morte anunciada”. As mineradoras precisam ser responsabilizadas e tem que arcar com todas as perdas e mortes. Como se não bastasse a exploração e o tormento de trabalho em que são submetidos os trabalhadores diariamente nas mineradoras, o rompimento da barragem de Fundão coloca a nu o descaso contra a segurança dos trabalhadores, de seus familiares e das comunidades no entorno dos sítios de exploração do minério. O PCB-Mariana vem através desta nota se solidarizar com as vítimas deste assassinato coletivo; prestar total apoio ao Sindicato Metabase Inconfidentes; e se somar à um conjunto de sindicatos, movimentos sociais e partidos que se uniram nessa solidariedade às vítimas e que se articulam para denunciar as mineradoras e cobrar que elas paguem por esse genocídio. André Mayer, Mariana, 06 de novembro de 2015. PCB Mariana-MG (Partido Comunista Brasileiro)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

GREVE DO INSS ACABOU, MAS A LUTA NÃO!!!

Após 85 dias em greve, os servidores do INSS retornaram ao trabalho no dia 30 de Setembro, sendo atendimento ao público retornado dia 01 de Outubro. Dentre as reivindicações expostas, os servidores exigiram: - reestruturação do plano de carreira (atualmente interstício de 18 meses), - reposição das perdas salariais visando restituir a inflação (houve perda de 27% devido a inflação), - incorporação das gratificações na aposentadoria (70% dos proventos do servidor é constituído por gratificações, havendo perda de aproximadamente 40% da remuneração ao aposentar), - fim do assédio moral para cumprimento de metas (parte da remuneração do servidor é proveniente do alcance das metas, sendo este valor calculado conforme o desempenho individual de cada servidor e do desempenho da instituição), - carga horária semanal de 30 horas (a carga horária das agências do INSS é condizente com o quantitativo de servidores, assim, em agências cuja demanda tem número reduzido de servidores, eles trabalham 40 horas semanais, o que demonstra a responsabilização do servidor devido ausência de planejamento do Governo Federal), - auxílio-saúde, auxílio-alimentação e pré-escolar com valor abaixo de outros órgãos federais, - melhores condições de trabalho (há agências do INSS com estrutura física precária, sem garantir acessibilidade às pessoas com deficiência, em condições insalubres, com ausência de materiais de expediente, etc.), - concurso público que atenda a demanda de trabalho (há defasagem de 10.000 à 15.000 servidores). Apesar do período de intensos debates e manifestações, os servidores da referida autarquia retornaram ao trabalho com uma proposta do Governo Federal aquém no que tange à pauta de reivindicações apresentadas. O acordo assinado entre as entidades representativas da categoria e o Governo Federal, prevê: 1 – Regras para aposentadoria ocorrerá de forma escalonada em 2017, 2018 e 2019. Com isso, servidores que já possuem tempo para aposentadoria ainda terão que esperar até o ano de 2019, caso queiram ter paridade com os servidores ativos. 2 – Reposição salarial: serão implementadas em dois momentos, sendo o primeiro em Agosto/2016 e o segundo em Janeiro/2017, totalizando 10,8% de aumento, estando muito abaixo da reivindicação da categoria. 3 – Reestruturação da carreira: restabelecimento do interstício de 12 (doze) meses para progressão funcional, a partir de Janeiro/2016, porém sem previsão de recebimento de valores retroativos. 4 - Suspensão das metas de atendimento até março/2017. 5 – Elevação dos auxílios saúde, alimentação e pré-escolar, porém sem paridade com outros órgãos federais (como judiciário e legislativo). Apesar de não estar abarcado no Acordo, o Governo Federal prevê concurso público com menos de 1.000 vagas, o que denota a falta de interesse e planejamento, considerando que há defasagem de servidor na instituição e ocorrerá aumento desta defasagem a partir do ano de 2019, quando servidores com tempo de serviço poderão aposentar em paridade com servidores ativos. Ao findar a greve, é notório o rebaixamento do Governo Federal em relação à pauta de reivindicações apresentada pela categoria. Entretanto, mesmo com as poucas conquistas obtidas, é inegável os ganhos alcançados no que tange a organicidade da categoria apesar dos 6 (seis) anos sem movimento paredista, e a percepção do Governo Federal em relação à articulação dos servidores em prol de questões que perfazem seus interesses coletivos e que promovem melhorias das condições de trabalho. Por fim, cabe esclarecer que tal posicionamento não é estranho à um governo que se mostra “máximo” para o capital e “mínimo” para os trabalhadores, caindo por terra o discurso de “esquerda” ressoado e tornando cristalina a parceria firmada com o capital produtivo e financeiro em prol do avanço neoliberal, promovendo cortes de recursos públicos destinados às políticas públicas, ao passo que mantém à passos acelerados a avalanche de financiamento dos empreendimentos da iniciativa privada e o pagamento da “infindável” dívida externa.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

MANOBRAS COMERCIAIS EVADEM MAIS DE R$500 BILHÕES DO BRASIL

Em termos de tamanho e choque estamos como em 1980 (Disse Joaquim Levy)... A situação econômica no Brasil é tão ruim assim... Vivemos uma crise econômica associada a uma crise política, para a qual existe uma série de alternativas e o mais importante é discutir a arquitetura ampliada do sistema econômico tributário financeiro do Brasil e global. É uma arquitetura concentradora e desigual de renda, enquanto não lhe darmos com isso, iremos conviver com estas crises com frequência. Tivemos a crise de 1929, a crise de 1980, agora a crise de 2008 que perpassa até os dias atuais... Porque temos uma arquitetura que não funciona... A base não funciona!!! Exemplo do que ocorre no Brasil: A arrecadação em potencial que estamos perdendo... Um cenário de evasão fiscal altíssimo no Brasil, ou seja, 20% de evasão fiscal é de corrupção, é uma questão séria; E mais séria ainda que 80% da evasão fiscal SÃO DE MANOBRAS COMERCIAIS FEITAS PELAS GRANDES EMPRESAS, PRINCIPALMENTE AS MULTINACIONAIS, que aproveitam desta arquitetura global que permite a concentração da riqueza, que permite uma série de manobras fazem evadir muito dinheiro. Só de fluxos ilícitos que é ilegal mesmo são R$90 BILHÕES DE REAIS, que corresponde ao orçamento anual da saúde. Perdemos um recuro vultuoso que poderia atender uma demanda extremamente relevante que a população tanto pede!!! Sonegação fiscal agende tem uma conta, todo mundo é responsável por ela, ou seja, se alguém não está pagando, alguém vai pagar!!! Se nós temos os super ricos brasileiros principalmente as grandes empresas evadindo R$500 BILHÕES DE REAIS... ESSA CONTA VAI SOBRAR PRA ALGUÉM... E ESTÁ SOBRANDO, PARA OS POBRES, PARA A CLASSE TRABALHADORA E PARA A CLASSE MÉDIA!!! São estas questões, só nos fluxos ilícitos e nas sonegações das grandes empresas chegamos a uma ordem de R$590 BILHÕES DE REAIS E O GOVERNO E A MÍDIA DÁ ÊNFASE DE R$30 BILHÕES A R$100 BILHÕES DE REAIS EM DÉFICIT... POR QUE NÃO INVESTIGAMOS E CONTROLAMOS, POR QUE NÃO REGULAMENTAMOS A SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS E FLUXOS ILÍCITOS... É ATÉ CÔMICO PENSAR QUE A CPMF É UM RECURSO INTERESSANTE DE CUNHO FISCALIZATÓRIO... E É INTERESSANTE PENSARMOS POR QUE A RESISTÊNCIA É TÃO GIGANTE ASSIM ACERCA DA CPMF. Fonte: Graziele Davi, Assessora Política do INESC... Adaptado por Daniel Cristiano de Ipatinga-MG, Pós Graduando em Gestão Pública Municipal (UFV)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A greve dos servidores públicos federais do Instituto Nacional do Seguro Social iniciou dia 07 de Julho, sem previsão para término. O retorno às atividades vai depender das negociações com o Ministério da Previdência e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os servidores do INSS denunciam quantitativo de servidor defasado e o número expressivo de servidores para aposentar; reivindicam reposição das perdas salariais, melhores condições de trabalho, fim do assedio moral para o cumprimento de metas absurdas que impactam em sua na qualidade de trabalho e consequentemente na qualidade de atendimento ao cidadão. Importante ressaltar que os servidores trabalham em condições precárias, muitas vezes em ambientes insalubres e sem treinamento apropriado ao serviço que irão desempenhar, além de disporem de equipamentos obsoletos e poucos funcionais. A legislação previdenciária sofre mudanças frequentes, entretanto, os treinamentos para os servidores são raros, e quando ocorrem nem sempre se destinam a todos os servidores e geralmente abrangem uma parte irrisória de todo o arcabouço legal e normativo que deveriam ter conhecimento para exercerem a função. Há servidores deficientes que até o momento não tiveram adaptações em seu ambiente de trabalho para que possam trabalhar com dignidade. Desde o ano de 2010 houve perda de 20% dos servidores do instituto e aumento de 60% na demanda de trabalho. Estes números por si só já denunciam a pressão exercida no ambiente de trabalho e o adoecimento sofrido pela categoria. Os cinco pontos principais de reivindicação dos servidores se refere: 1 - A abertura de concurso público que contemple a demanda de quantitativo de servidores. Estimativas da defasem do quantitativo de servidor é de 10.000 a 15.000 servidores. Em virtude dos agendamentos de atendimento no INSS ocorrerem em ambiente virtual (internet) ou pelo canal 135, fica maquiada a enorme fila na espera de atendimento, que não raras vezes atinge mais de três meses. Com a aposentadoria dos aproximados 60% do quadro de servidores que já atingem tempo suficiente de trabalho, a defasagem aumentará em mais 16 mil servidores, o que irá agravar ainda mais esta situação. Entretanto, está previsto concurso público em 2015 com apenas 850 vagas. 2 – Carga horária de 30 horas semanais. Atualmente a carga horária de trabalho do servidor depende do cumprimento de metas (quantidade e velocidade do atendimento) “surreais” de atendimento na Agência em que ele está lotado. Isso gera um desgaste para os servidores que se sentem pressionados para atingirem as metas, evitando, assim, perdas salariais. Com isso, a instituição parece considerar que a garantia das 30 horas semanais, devem ser acompanhadas com um castigo no sentido de gerar desgaste para o servidor, vez que as metas para seu alcance são inviáveis. A pressão no ambiente de trabalho, marcado por assédio moral para cumprimento de metas, é um fator que tem ocasionado adoecimento do servidor, comprometendo suas condições laborais. Outra questão negativa atrelada ao cumprimento das metas se refere ao prejuízo na qualidade do atendimento ao cidadão, visto a constante pressão para os servidores atingirem a meta. O atendimento precário no INSS prejudica os 60 milhões de trabalhadores além dos aposentados e pensionistas. 3 – Incorporação da gratificação, paridade entre ativos e aposentados. Atualmente o salário do servidor é constituído por 70% de gratificações. Apesar de contribuírem sobre o valor bruto (salário base e gratificações) que recebem, ao se aposentarem há perda de 50% de seu salário. Com isso, muitos servidores apesar de não apresentarem condições, psicológicas e físicas, continuam trabalhando. A proposta apresentada pelo governo foi alterar a porcentagem da gratificação de 70 para 30%. 4 – Reposição salarial. Os servidores pedem reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos, para assim acompanhar a inflação. O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21%, dividido em parcelas nos próximos anos, a começar em agosto/2016. Tal proposta não repõe as perdas salariais e o poder aquisitivo do servidor e de sua família. 5 – Plano de carreira. Atualmente a progressão do servidor do INSS ocorre a cada 18 meses. A proposta é que ela ocorra em 12 meses conforme já vigente em outros órgãos. O governo se propôs atender esta demanda, porém os cálculos ainda serão apresentados. Até o momento, apesar de várias reuniões realizadas, o diálogo do comando de greve do INSS mantido com o Presidente desta autarquia, teve pouco avanço. A resposta dada pelo governo aesta greve foi o corte de ponto dos servidores, como tentativa de intimidar a categoria à retornar ao trabalho.Assim, como acontece com outros órgãos em greve, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, posterga as negociações não atendendo minimamente as pautas apresentadas pelo comando da greve, numa tentativa de tentar vencer os servidores pelo cansaço. Adesão à greve Em todo o país, a greve atinge aproximadamente 90% da categoria. Aderiram a greve, além dos servidores que fazem atendimento ao público, os servidores que ocupam cargo comissionado (gerentes das Agências da Previdência Social e das Gerências Executivas). Financiamento de Seguridade Social A Seguridade Social, ao contrário do que o governo aponta é autossustentável, tendo em vista sua arrecadação ter outras fontes além de recursos advindos da contribuição direta do segurado (trabalhador) e do empregador. Constituição Federal de 1988: “Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos; IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.” Entretanto, como é de conhecimento, o Estado enquanto comitê executivo da burguesia utiliza seu aparato para atender a classe economicamente dominante, acionando seus recursos para contemplar os anseios desta classe. No curso da história, o Estado se configura como o porta voz da burguesia, sendo o braço “direito” para perpetuação de sua dominação e manutenção de uma sociedade dividida em classes sociais. Deste modo, não é de surpreender que o Estado brasileiro não mensura esforços para o pagamento da infindável dívida externa, desviando mais de 40% do orçamento da União para este fim, além do financiamento absurdo para as grandes empresas via BNDS. Por outro lado, mantém sucateados os serviços públicos, desvalorizando o servidor público e incentivando a população na contratação de serviços na rede privada. Estas manobras são viáveis ao capital, tendo em vista que suga cada vez mais os recursos financeiros que a classe trabalhadora dispõe para sua reprodução, além de reduzir sua existência a uma condição de vida deplorável. Terceirizações e organicidade do trabalhador Notamos também que as terceirizações caem como uma luva neste contexto, vez que reduzem custos e aumentam a possibilidade de exploração do trabalhador. Há tendência do Estado, por meio de contratações indiretas enfraquecer a organização política dos servidores públicos, considerando que a ênfase atribuída às terceirizações provocam a contratação temporária, sem vínculo via concurso público e com rotatividade no emprego. Com isso, há limitações na vida orgânica e organizativa entre servidores concursados e contratados que atuem numa mesma instituição pública. Este fato já ocorre no setor público, mas com o avanço neoliberal tende a deslanchar ainda mais, representando perda salarial para o servidor contratado, apesar de exercer mesma função de um servidor concursado. Crise econômica e ataque aos direitos sociais Observamos que a “crise” da economia brasileira provocou cortes dos recursos públicos, aprofundando as débeis condições de trabalho, o que consequentemente interfere no atendimento à população. Mais uma vez, a população é intimada para o pagamento da crise que ela não provocou, assim como acontece com a terceirização (PL 4330) e a medida para redução em 30% da jornada de trabalho e da remuneração (Programa de Proteção ao Emprego). Para reduzir os gastos públicos, o governo promoveu restrição no acesso ao seguro desemprego e abono salarial, aumentou impostos sobre a energia, combustível e transportes, etc. No que tange aos benefícios previdenciários, as alterações no acesso às pensões e auxílio-reclusão, benefícios imprescindíveis para a manutenção de segurados e seus dependentes, atestam qual classe o governo defende. Com isso, enquanto o governo aplica ajustes neoliberais que impactam sobre a vida dos trabalhadores e camadas populares, promovendo demissões, arrocho salarial, precárias condições de trabalho e consequentemente a piora de vida, os interesses internacionais dos monopólios são mantidos à qualquer custo. Nesta semana, novas manobras estão sendo sinalizadas pelo governo, dentre elas o retorno da CPMF para cobrir o déficit no orçamento de 30 bilhões. Neste contexto em que a maré tende a conduzir para a intensificação do neoliberalismo, é tênue a linha para a deflagração da greve. Por isso, é importante situar que a greve se configura como um grito desesperado do trabalhador que clama por melhores condições de trabalho, que sente pulsar a opressão que lhe persegue em seu cotidiano de trabalho e que invade sua vida.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA...

A DÍVIDA PÚBLICA EM TESE... É um instrumento muito importante que deveria ajudar a financiar a financiar o Estado!!! O Estado como instituição tem obrigação perante as pessoas, perante o próprio país!!! O setor público como Estado organizado tem uma obrigação e essa obrigação deve ser financiada pelo conjunto dos cidadãos com os pagamentos dos tributos, impostos, taxas etc. E se esses recursos arrecadados não são suficientes é legitimo que o Estado lance mão do instrumento do endividamento público para complementar esses recursos, para que ele tem como cumprir devidamente a sua missão perante a sociedade! Então, em princípio o endividamento público é muito bom e muito importante e pode ser algo que viabilize políticas públicas, investimentos públicos, respeito aos direitos das pessoas, necessidades sociais etc. O grande problema da dívida pública brasileira que quando investigada encontra-se a utilização deste instrumento às avessas, descobre-se que ao invés de trazer recursos e servir de aporte financeiro e ainda complementar a disponibilidade do Estado, o chamado Sistema da Dívida, ou seja, uma contínua engrenagem retira recursos públicos e os entrega aos sistema financeiro privado!!! Exemplo no Brasil: Até Julho de 2015 o Banco Central (BC) teve uma perda em operação chamadas de SWAP CAMBIAL (Garantia através de contratos que o BC dá principalmente para o setor financeiro referente a variação do dólar... Como se o sistema financeiro quisesse compra dólar a mais tempo e o BC dissesse que não e com um contrato o BC garantisse a aquisição pelo sistema financeiro o preço da época do contrato e a diferença o Banco Central paga ao comprador). É um instrumento irresponsável que o BC assumiu risco de mais de R$300 Bilhões e só em 7 meses deste ano foram R$83 Bilhões de prejuízo devido o disparo do dólar... Ou seja, isso gerou uma dívida pública... E será que isso é dívida mesmo... O Brasil recebeu algo... Acredito que NÃO!!! Pelo contrário o Banco Central pagou essa diferença para o bancos e registrou uma dívida, sobre a qual vão incidir juros... Uma divida que terá que ser paga com recursos públicos ou venda de patrimônio para "honrar" essa "obrigação"!!!!!! Nós já temos uma dívida pública interna emitidas pelo tesouro que supera os R$3 TRILHÕES E 600 BILHÕES DE REAIS!!! É um escândalo, pois a cifra é gigantesca e QUAIS SÃO AS CONTRA-PARTIDAS DESTA DÍVIDA... E AO INVÉS DE TER INVESTIMENTOS EM CONSTRUÇÕES DE HOSPITAIS, UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL, A RECUPERAÇÃO DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS, ou seja, todo esse recurso poderia ter sido investido nestas áreas e justificaria o endividamento do Estado e a sociedade se sacrificar para pagar os juros reais desta dívida... Assim os recursos estariam sendo aplicados em seu benefício, mas NÃO, AO INVESTIR ESTA DÍVIDA FOI ENCONTRADO ESSE TIPO DE MECANISMO MERAMENTE FINANCEIRO QUE NÃO SERVE A SOCIEDADE DE MANEIRA NENHUMA, QUE SÃO OPERAÇÕES ESPECULATIVAS E OPERAÇÕES QUE ATENDEM UNICAMENTE O SETOR FINANCEIRO PRIVADO. É POR ISSO QUE O BANCOS AQUI NO BRASIL TEM LUCROS CRESCENTES BILIONÁRIOS, ANO PASSADO EM 2014 OS LUCROS DOS BANCOS SUPEROU OS R$80 BILHÕES DE REAIS EM UMA ANO E NOS ANOS ANTERIORES SUPEROU OS R$70 BILHÕES DE REAIS... EM NENHUM LUGAR DO MUNDO ISSO ACONTEC
E!!! Fonte: Maria Lúcia Fatorelli, Auditora Aposentada da receita Federal... Adaptado por Daniel Cristiano, Ipatinga-MG, Pós Graduando em Gestão Pública Municipal, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ALIXIS TSIPRAS E O GOLPE CONTRA OS GREGOS

A Grécia vive um estelionato financeiro e econômico desde 2010, conforme a Maria Lúcia Fatoreli afirmou após ela e mais 21 auditores internacionais analisarem os documentos preliminares dos contratos da dívida pública Grega. A população da Grécia votou em um rapaz chamado Alixis Tsipras, imaginando que o mesmo seria o defensor da classe trabalhadora, assim como aconteceu no Brasil em 2002, onde um operário aparecia para o conjunto dos movimentos sociais e os trabalhadores como uma opção confiável... Aqui no Brasil já sabemos a história. Já na Grécia estamos vivenciando dias a após dias a movimentação da elite financeira da União Européia operando o ataque contra a soberania do povo grego. Em um plebiscito recente a população grega deixou claro que não está disposta a pagar a conta mais uma vez para manter as regalias do capital especulativo... Só que o tal salvador da pátria grego um dia após a rejeição da proposta de ajuste fiscal proposto pelos credores, faz um acordão com os mesmos moldes que a população rejeitara em plebiscito. Apresenta-se e aparenta-se assim, como um grande joguete político, pois o primeiro ministro grego o Alixis Tsipras aparece em rede nacional renunciando ao cargo, devido a uma suposta divergência com seu partido e convoca eleições para daqui a 30 dias. E pior, o Tsipras vai participar da eleição, tentando articular assim uma maioria no congresso, para poder dar sequência as atrocidades praticadas contra o povo da Grécia. Saliento que está muito claro perceber de que lado a "democracia" internacional e a mídia internacionalizada estão... Ao lado de ALIXIS TSIPRAS E O GOLPE CONTRA OS GREGOS E EM QUALQUER PARTE DO MUNDO!!! Daniel Cristiano, 21 de Agosto de 2015, Ipatinga-MG.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

UNIDADE CLASSISTA NOTÍCIA BOA!!!

EXTRA... EXTRA MILITANTES DA UNIDADE CLASSISTA PELO BRASIL!!! O CAMARADA ELIAS FERNANDES (CABELO) CONSEGUIU UMA RECOLOCAÇÃO COM CARTEIRA ASSINADA!!! QUEREMOS AGRADECER O APOIO E O SENTIMENTO DE REVOLTA DIANTE A INJUSTIÇA QUE A EMPREITEIRA QUE PRESTA SERVIÇO PRA USIMINAS COMETEU EM NOVEMBRO DE 2014 AO DEMITI-LO!!! ELIAS FERNANDES (CABELO) ESTÁ MUITO MOTIVADO E TEM BUSCADO FORMAÇÃO A CADA DIA, POIS A PRESENÇA DELE NAS MILITÂNCIAS PELAS RUAS NA BUSCA DA ORGANIZAÇÃO DO PROLETARIADO TEM AUMENTADO!!! SAUDAÇÕES!!! CÉLULA UNIDADE CLASSISTA IPATINGA, 16 DE JULHO DE 2015.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

"partido dos trabalhadores" que retira direitos dos TRABALHADORES...

Como as horas, segue o PT: à direita. O capital agradece! O PT nunca foi um partido revolucionário. Mas era um partido de esquerda, afinado com as reivindicações dos trabalhadores por algumas reformas, alguns direitos, algumas políticas sociais e mantinha alguma crítica à ordem do capital. Com uma história singular, foi referência para milhares de militantes que sonhavam com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas acabou! O PT não é mais um partido de trabalhadores e para os trabalhadores! Nada melhor para a acumulação de capital do que um partido como o PT! A acumulação de capital, fim único da produção capitalista, só acontece com a intensificação da produção de mais valia, portanto, com a intensificação da exploração dos trabalhadores. Esta acumulação é regida por uma lei, a “Lei Geral da Acumulação Capitalista”, que de forma inequívoca e em um movimento único, produz acúmulo de riqueza, se, e somente se, na mesma medida, produzir a expansão da miséria. Não tem como errar! Produção capitalista é sinônimo de produção de mais-valia! Portanto, um partido que assume o poder e não toca nos fundamentos da ordem do capital, mas ao contrário, aceita e incentiva este “modo de produção”, baseado na propriedade privada dos meios de produção, exploração do trabalho e apropriação privada dos frutos deste trabalho, é um partido CONTRA OS TRABALHADORES! Terceirização, ajuste fiscal, privatização, reforma política conservadora, corrupção generalizada, corte de verbas para áreas sociais, financiamento de campanha (empreiteiras e bancos), “concessão” da infraestrutura à iniciativa privada, bilhões ao agronegócio, maioridade penal, metade do orçamento para pagamento da dívida externa... Políticas miseráveis de transferência de renda, como bolsa família, bolsa carinho, não alteram em nada a fonte de onde brotam o desemprego estrutural e a crise estrutural deste modelo de sociedade que não nos tem mais nada a oferecer, a não ser a o aprofundamento das relações sociais mercantis e coisificadas, estercos da barbárie. O PT tornou-se um partido que toda burguesia deseja ver no poder! As “supostas ameaças de golpe” servem apenas para o capital sangrar e sugar ainda mais um partido que rompeu definitivamente com a classe trabalhadora. Ps. Mais um para compor a miséria política com outros partidos de direita: PSDB, PMDB, DEM... Prof. André Mayer PCB Mariana - MG

terça-feira, 7 de julho de 2015

Nota de Repúdio Unidade Classista Vale do Aço/MG... Contra as demissões em massa que a Usiminas já fez e fará... E repudiamos também a redução dos salários!!! Vivemos impactos duros por causa da crise de 2008, que foi mascarada com medidas de estímulo ao endividamento das famílias brasileiras e que estamos sentindo ano a ano, tendo um forte impacto em 2014 que foi um ano eleitoral, agravada com as medidas desastrosas da política econômica nacional do fim do referido ano e com as medidas dos ajustes fiscais de 2015, que nada mais são, a legitimidade das retiradas dos recursos de áreas essenciais que atendem a maior parte da população brasileira. Como plano de extermínio do poder de ganho da classe trabalhadora, o congresso nacional aprovaram a Terceirização, o PL 4.330, proposta esta que vai precarizar ainda mais as relações trabalhistas em nosso país, sendo como sempre os trabalhadores sendo sacrificados. Além disso, mais ataques contra os direitos da população com as implantações das medidas provisórias 664 e 665, pois ambas dificultam o acesso a seguro desemprego e as pensões e benefícios dos entes de pessoas falecidas. A mais recente aberração, foi a proposta apresenta pelas centrais sindicais CUT, UGT e Força Sindical ao Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal e à Presidência da República, o vergonhoso Programa de Proteção ao Emprego (PPE), isso mesmo "programa pai das empresas" e pior ainda, utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), ou seja, dinheiro do suor dos trabalhadores patrocinando as empresas. Em Ipatinga-MG o Massacre na Usiminas continua... Em 07 de outubro de 1963 ocorreu um dos mais graves massacres contra a vida de dezenas de trabalhadores da referida fábrica. Os operários da Usiminas reivindicavam melhores condições de trabalho, alimentação e salários dignos... E foram metralhados na portaria da fábrica pela Polícia Militar com a autorização do então Governador de Minas Gerais o fascista Magalhães Pinto, sendo para muitos um ensaio da repressão da Ditadura Empresarial-Militar no Brasil que viria no ano seguinte. Hoje em pleno século XXI o Massacre na Usiminas se evidencia de várias formas, nas exaustivas horas de trabalho, áreas insalubres, demissões em massa, operários executando atividades além de sua capacidade física, as demissões na Usiminas, Usiminas Mecânica, Empreiteiras e a clara pressão que a empresa faz contra os trabalhadores da siderúrgica com o objetivo de aprovação de uma proposta desleal de redução da jornada de trabalho, com a consequente redução dos salários. Os trabalhadores e suas famílias estão pressionados a aceitarem a proposta ludibriadora da empresa com o auxílio da mídia e imprensa que divulgam massivamente para a população que é melhor os operários receberem menos e manterem os referidos empregos. Essa trama também demonstra uma frágil intervenção do sindicato, pois nestes 3 anos de atuação não a atual diretoria não conseguiu ampliar e qualificar o debate sobre as contradições entre capital e trabalho, dando espaço aí para os aproveitadores e antigos diretores sindicais do SINDIPA, que mais parecia um escritório externo da empresa do que propriamente um instrumento que tem como objetivo a defesa dos direitos da classe operária. Como confiar em uma atual diretoria, que a qualquer custo e com qualquer aliança, fez passando por cima das forças de esquerda da cidade uma aliança espúria para vencer a disputa sindical e que após assumir a direção do sindicato assumi a opção de caminhar isoladamente e rompendo as relações com a central sindical que a apoiou na última disputa sindical. Estão hoje nesta confusa representação a CUT, a ASS Intersindical e permeando como representantes das empresas os pelegos e oportunistas da Força Sindical, que estão aparecendo como os salvadores da pátria e dos "empregos". É importante salientar que a empresa fez doações nas campanhas eleitorais a vários nomes da política suja daqui da região, ou seja, tenta manipular tudo e a todos, para fazerem o que quiserem contra os trabalhadores em detrimento dos lucros que enviam aos acionistas. É importante citar, que na eleição municipal de 2012 a Usiminas fez singelas doações de R$150 mil reais para campanhas eleitorais. E aí a pergunta que não quer calar, será que estes "representantes do povo" estarão ao lado dos operários (as), ou estarão do lado de seus cofinanciadores eleitorais... E por que será, que os ditos "representantes do povo", que vieram na eleição de 2014 buscar milhares de votos na região metropolitana do vale do aço e específico em Ipatinga, ninguém deles, seja, chefes de executivo, deputados estaduais e federais, ainda não manifestaram apoio aos trabalhadores... É importante dizer que somos favoráveis sim a redução da jornada, porém somos contra a redução dos salários, que somos contrários também às demissões em massa que a Usminas e as empreiteiras fizeram e vão fazer. E que os trabalhadores precisam captar, que a Usiminas deixou de lucrar e com isso estará retirando do ganho dos empregados todo o lucro que deixou de adquirir. E que a crise é estrutural do capitalismo, que ano após ano a empresa envolverá os trabalhadores e a comunidade em um clima de compaixão, ou seja, coitada da empresa, ela está em crise, então para não demitir vamos reduzir salários... E quando apertar mais ainda, vão solicitar recursos do "governo" para "garantir" os empregos... Sejamos sinceros... Por que a sociedade e a classe trabalhadora devem pagar com suor de sangue todas as despesas. A Unidade Classista Ipatinga vem repudiar a união dos setores políticos, sindicais, imprensa e dos acionistas da Usiminas, que de forma arbitrária e orquestrada, vem destruindo a classe trabalhadora com perseguição política e ideológica, vem implementando uma política de terrorismo do medo contra a população. Sendo assim, nós que fazemos parte da militância da Unidade Classista Ipatinga, através desta nota de repúdio, queremos reafirmar o nosso compromisso com a Construção do Poder Popular, com nenhum direito a menos e com a perspectiva de avançar nas conquistas!!! Apesar de vivenciarmos que o Massacre na Usiminas continua!!! Desejamos Força, Fé e Ação aos camaradas metalúrgicos e suas famílias e a todos os camaradas e as camaradas que vem sofrendo qualquer tipo de repressão seja ela física, psicológica ou de liberdade de expressão!!! Unidade Classista Ipatinga, 07 de Julho de 2015.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

NAS CRISE DOS CAPITALISTAS, QUEM PAGA A CONTA SÃO OS TRABALHADORES

NA CRISE DOS CAPITALISTAS, QUEM PAGA A CONTA SÃO OS TRABALHADORES ​Paulo Oliveira (*)​ Duas notícias ontem mostravam a essência do que é o governo de um partido que, um dia, pretendeu ser dos trabalhadores. Primeira notícia: o ministro titular do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, do PDT, colocava seu cargo à disposição, visto que estava sendo acusado pelos seus aliados do PT de somente trazer notícias ruins. Exemplos: aumento do desemprego, aumento da inadimplência, aumento da inflação, tudo isto concentrado nas notícias sobre o povo trabalhador, povo que, teoricamente, deveria estar representado nesse ministério, que, afinal de contas, é do trabalho e do emprego. Claramente, acerca desta notícia, parece que estamos falando de um ministério nas nuvens, e não de um ministério do governo Dilma, Dilma, esta mesma, que gosta de ser chamada de "presidenta", Dilma, esta mesma, sagrada presidente com as bênçãos de Lula, Lula, este mesmo, fundador maior do PT. Tudo isso seria cômico, se não fosse sério. Séria mesma é a notícia do final do dia. E aí chegamos ao assalto ao bolso dos trabalhadores, de forma direta, sem subterfúgios. Ontem, o Conselho Deliberativo do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador-CODEFAT, transferiu o pagamento do abono salarial, a ser pago entre julho e outubro, para janeiro a março de 2016. Este valor, uma espécie de 14o. salário, é creditado na Caixa Econômica Federal para os trabalhadores que recebem até 2 salários mínimos, aproximadamente R$ 1.600,00 e que estejam empregados. Tal medida foi tomada sob orientação do Ministério da Fazenda, sendo previsto um aporte de aproximadamente 10 bilhões de reais, necessários para engordar as contas do abominável "ajuste fiscal". Para maiores esclarecimentos: o CODEFAT é um órgão tripartite, onde estão representados o governo federal, através de alguns ministérios como os do Trabalho e da Fazenda, por empresários, muitas vezes com membros das confederações patronais e pelos chamados representantes dos trabalhadores, por meio de suas centrais sindicais - leia-se CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, NCST. Esta é a verdadeira onda conservadora, que veio, a partir de 2003, para mudar tudo que está aí, para que tudo continuasse como sempre esteve. * P​aulo Oliveira ​é membro do Comitê Central PCB 21​

segunda-feira, 27 de abril de 2015

REFLEXÃO SOBRE A PALESTINA 1

A TRAGÉDIA PALESTINA ESTENDIDA PARA O MUNDO ÁRABE... Em 15 de maio de 1948, inicia-se, com a fundamental conivência do imperialismo, cujo centro ainda era a Inglaterra, a política de limpeza étnica na Palestina, quando centenas de sionistas milicianos (Irgun, Stern, Hanagá esta deu origem ao atual Exército de Defesa de Israel) armados entram na Palestina trazendo o terror, a violência e a morte para mais de 675 vilarejos palestinos. A estratégia de terror adotada na ocupação das terras palestinas para a construção de uma Estado Judeu, foi deliberadamente planejada tendo em vista os interesses geopolíticos da emergente nação estadunidense, no Mundo Árabe. Em troca de seu apoio a Israel, USA podem agora tirar vantagens estratégicas da ¨nova ordem política¨. Os USA recomendaram que a formação e a cooperação militares fossem reconsideradas e, especialmente, que a influência soviética sobre o Estado fosse neutralizada. Já se passaram 65 anos desde maio de 1948, e se lançarmos um olhar histórico para a região podemos ver claramente a crescente importância desta ¨poderosa base militar¨ para a estratégia dos USA no Mundo Árabe e seu entrono. Durante esse tempo, a tragédia, O GENOCÍDIO e a invasão militar, política, cultural e econômica na Palestina foi reproduzida e ampliada como principal meio de dominação imperialista sobre a região árabe e seu entrono, como no Afeganistão e na Líbia. Países como: Arábia Saudita, Bahrein, Qatar e o Iêmen têm o apoio irrestrito do imperialismo, para manterem seus povos sob controle ditatorial e não admitem oposição, que a rigor são tratadas como terroristas, ou seja: prisões, torturas e assassinatos seletivos. E os países que insurgem contra a dominação imperialista tem suas soberanias destruídas, os Estados desmontados e seus povos dizimados, como os casos trágicos do IRAQUE; AFEGANISTÃO; LÍBIA destruída pelo exército de mercenários pagos pelo Qatar, Al Qaeda e a OTAN. Com a ajuda da CCG (Conselho de Cooperação do Golfo) entidade que reúne Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã (Aliados incondicionais dos USA e de Israel, países como a França, a Inglaterra, USA e o Estado sionista introduzem muitas armas israelenses e grupos mercenários, milícias armadas e assassinas, que investem contra a população civil numa tentativa furiosa para desestabilizar o Estado sírio, CONHECIDO NA REGIÃO PELO SEU IRRESTRITO APOIO ÀS RESISTÊNCIAS ANTI-IMPERIALISTAS DO ORIENTE MÉDIO, EM PARTICULAR A DA PALESTINA E DO LÍBANO. Esses macabros e terríveis episódios de terror contam com a presença marcante da Irmandade Muçulmana nos bárbaros e explosivos acontecimentos que ameaçam e matam a população civil síria e exigem a intervenção militar imperialista à Síria, sem o menor constrangimento. Fonte: Revista Palestina Resiste, Maio de 2013, por Maristela R. Santos Pinheiro... Adaptado por: Daniel Cristiano, Ipatinga-MG.