A USIMINAS E A FARSA DA INTERMEDIAÇÃO DO ESTADO

Extra... Extra população de Ipatinga e da região metropolitana do vale do aço. O que está acontecendo com a Usiminas é a pura falta de compromisso social e com a vidas das famílias deste cidade e região. O "jogo" em que estão envolvidos a empresa o Governo Federal, Estadual e Municipal é de conveniência, ou seja, estão nem aí para o futuro das pessoas que aqui construíram e constroem seus destinos. Historicamente acompanhamos a atitude dos "governantes", desde a pedra fundamental da Usiminas, que foi construída com dinheiro público e com o suor de sangue e vidas ceifadas dos brasileiros, passando pela covarde privatização, a entrada dos acionistas japoneses e depois os argentinos. E agora neste imbróglio administrativo e político que vive a Usiminas e a cidade. Fico estarrecido com a omissão do governos municipais que ao longo de 16 anos nada fizeram para preparar a cidade para outras vocações e nada de intervenção efetiva para estruturar a cidade e região metropolitana para acompanhar o desenvolvimento das relações comerciais, de trabalho e de cidadania. Os governos sempre estiveram na defensiva e inclusive não manifestam apoio aos operários e operárias que são massacrados pela exploração do trabalho, as péssimas condições que se submetem, os riscos de morte que sofrem, ainda atualmente se sujeitam a ameaças de demissões e a imposição de 0% de reposição salarial e aumento real nem pensar. É um absurdo, quando "políticos" da região se omitem nestes momento e ainda querem fazer propaganda. É de "emocionar" com a capacidade da canalhice deestes, que recebem DINHEIRO para as suas respectivas campanhas eleitorais, ficam em silêncio este tempo todo e agora vem com discurso de preocupação com a cidade e região. É de espantar, quando o executivo que presidiu a Usiminas de 2008 a 2010, assumi uma secretaria importante no governo do estado e manifesta publicamente que está impotente com a situação e que está a quase um ano tentando intermediar com os acionistas japoneses e argentinos e não consegue, pois cita que está havendo picuinhas entre os mesmos. Vejo a inércia de todos as esferas de governo, ou seja, Municipal, Estadual e Federal... Aí penso: JÁ QUE SE DIZEM DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, JÁ QUE SÃO COMUNISTAS COMO MUITOS DESINFORMADOS DIZEM, PORQUE NÃO RE-ESTATIZARAM A USIMINAS ATÉ HOJE... JÁ QUE SÃO COMUNISTAS COMO MUITOS DESAVISADOS PROPAGAM... PORQUE A ONDA DE LAMA NÃO VEM EM DEFESA DA POPULAÇÃO E SEMPRE BUSCAM SAÍDAS PARA A SALVAR AS EMPRESAS... POR QUE SERÁ, EXISTE INÉRCIA PARA DEFENDER OS AUMENTOS REAIS DE TODOS OS TRABALHADORES, MAS SE MOSTRAM PROATIVOS E PREOCUPADOS COM A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS... Precisamos refletir e agir rápido, pois já que eles não estão dano conta, e as ações perderam mais de 90% do valor, os operários e servidores não conseguem ganhos reais de salário e poder de compra, a perseguição política é evidente... PEDEM PRA SAIR E DEVOLVAM A SOBERANIA, A DIGNIDADE E OS MEIOS DE PRODUÇÃO QUE FORAM SAQUEADOS DA NAÇÃO BRASILEIRA... É CLARO, FOI LEGITIMADA PELA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA DE DIREITO. É LAMENTÁVEL VER O ESTADO DECLARAR QUE A CIDADE, A POPULAÇÃO E O PRÓPRIO ESTADO SÃO VÍTIMAS DA BRIGUINHA ENTRE OS ACIONISTAS JAPONESES E ARGENTINOS... É DE INDIGNAR OUVIR O ESTADO DIZER QUE NÃO PODE FAZER INTERVENÇÃO (UAI... ELES NÃO SÃO COMUNISTAS... COMO NÃO PODEM...) E POR QUE NAS ENTRELINHAS O ESTADO CRITICA A POSTURA DOS ACIONISTAS JAPONESES... QUAL É A FUNÇÃO DO ESTADO MEDIAR, COLOCAR MAIS LENHA NA FOGUEIRA, OU TEM ALGUM INTERESSE PARTICULAR, POIS O HOMEM QUE HOJE REPRESENTA O ESTADO, FOI O PRESIDENTE QUE SAIU RECENTEMENTE DA PRESIDÊNCIA DA USIMINAS. Observo mais uma vez um Estado inoperante, que mais uma vez em defesa da empresa privada, coloca medo e terror nas populações das cidades do colar metropolitano do vale do aço. E pior, manifestam "preocupação" e ação efetiva que é bom mesmo nada. Lamentável, mas é verdade!!! Fonte: Jornal O Tempo de 15 de Fevereiro de 2016... Adaptado por Daniel Cristiano, Administrador de Empresas, Pós Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).