sexta-feira, 30 de julho de 2010

Agenda Deputado Estadual Daniel Cristiano 21210

30/07 Sexta

07:21 h abordagens nos pontos de ônibus do Bairro Iguaçu - Ipatinga/MG;

12:21 h Abordagens nas praças do bairro Iguaçu (horário de almoço dos comerciários);

17:21 h Abordagens no Centro de Ipatinga e portaria da Fábrica Usiminas;

31/07 Sábado

07:21 h abordagens nos pontos de ônibus do Bairro Ideal - Ipatinga/MG;
08:21 h abordagens na portaria do supermercado Consul Bairro Ideal - Ipatunga/MG;

12:21 h Abordagens nas praças do bairro Iguaçu (horário de almoço dos comerciários);

14:21 Visitas a algumas obras de construção civil no Bairro Ideal - Ipatinga/MG;

15:21 h Visita a um grupo de dança no bairro Cidade Nobre - Ipatinga/MG;

16:21 h Visita a um academia no bairro Cidade Nobre - Ipatinga/MG;

18:21 h Visita duas famílias em comemoração de aniversário;

20:21 h Portaria do Estádio Ipatingão abordagens aos torcedores/eleitores.

01/08 Domingo

06:21 h Abordagens na portaria da fábrica Usiminas - Ipatinga/MG;

08:21 h abordagens no Parque Ipanema próximo ao estádio Ipatingão - Ipatunga/MG;

14:21

15:21 h Reunião com coordenação de campanha;

16:21 h

22:21 h Abordagens na portaria da fábrica Usiminas - Ipatinga/MG.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

COPA DO MUNDO 2014

O BRASIL, MINAS GERAIS E PRINCIPALMENTE BELO HORIZONTE SE PREPARAM PARA SEREM SEDES EM 2014...

O EVENTO PODE... TRAZER DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO PARA O BRASIL E PARA A CAPITAL MINEIRA, NO ENTANTO OS GRAVES PROBLEMAS SOCIAIS SERÃO MAIS UMA VEZ COLOCADOS PARA DE BAIXO DO TAPETE!!!

ELES... CAPITALISTAS... SÓ ESTÃO PENSANDO NOS NÚMEROS:

* BELO HORIZONTE RECEBERÁ 600 MIL TURISTAS, TORCEDORES E REPRESENTANTES DOS PAÍSES PARTICIPANTES;

* 300 AGENTES DA POLÍCIA MILITAR, CORPO DE BOMBEIROS, GUARDA MUNICIPAL, DEFESA CIVIL E BH TRANS PARTICIPAM DE CURSO DE QUALIFICAÇÃO EM TURISMO PARA AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA;

* AMPLIANÇÃO DO TERMINAL 1, A CAPACIDADE DO AEROPORTO DE CONFINS DEVERÁ PASSAR DE 5,5 MILHÕES PARA 7 MILHÕES;

* CONSTRUÇÃO DO TERMINAl 2 DO AEROPORTO DE CONFINS CERCA DE R$20 MILHÕES E DEVERÁ AMPLIAR A CAPACIDADE PARA 12 MILHÕES DE PASSAGEIROS;

* R$ 1,026 BILHÃO DO GOVERNO FEDERAL PARA "OBRAS"...

* O TERMINAL RODOVIÁRIO DEVERÁ FICAR PRONTO ATÉ O FINAL DE 2012, COM INVESTIMENTOS DE R$100 MILHÕES;

OBS: E A "CIDADE ADMINISTRATIVA" SERVIRÁ JUNTAMENTE COM A REGIÃO CARENTE DO REFERIDO LOCAL, COMO CARTÃO POSTAL PARA O MUNDO DA DISCREPÂNCIA DE INJUSTIÇA SOCIAL NO NOSSO PAÍS. BASTA CONFIRMAR SE A IMPRENSA IRÁ MOSTRAR TODA A IMAGEM OU IRÃO EDITAR PARA MOSTRAR APENAS O LUXUOSO PRÉDIO ADMINISTRATIVO?

E OS CENTROS DE INTERNAÇÃO PARA OS ADOLESCENTES INFRATORES?

E OS INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO INFANTIL?

E OS SALÁRIOS DE VERDADE PARA O PROFESSORES?

CUIDADO... NÃO FINANCIE A FALÊNCIA DE UM POVO... COM A COPA E COM A ELEIÇÃO DE 2010!


Daniel Cristiano 21210

Deputado Estadual
PCB MG

Agenda do candidato Daniel Cristiano

21/07 19:21 h Abertura da Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

22/07 19:21 h Abordagem a eleitores na Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

24/07 12:21 h Festival de Hip Hop e Skatistas (área de lazer do Bairro Ideal em Ipatinga);

24/07 15:21 h Visita a apoiadores em Timóteo... (Metalúrgicos, Comerciantes, Professores de Educação Física e Atletas);

24/07 17:21 h Visitas a família de Ipatinga;

24/07 19:21 h Abordagem a eleitores na Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

24/07 21:21 h Festa Cultural dos Moradores do Bairro Ideal em Ipatinga/MG;

25/07 06:21 h Abordagem aos eleitores metalúrgicos na portaria Centro da Usiminas (aproveitar e distribuir 100 jornais da Intersindical do mês de Junho);

25/07 09:21 h Festival de Hip Hop e Skatistas (área de lazer do Bairro Ideal em Ipatinga);

25/07 16:21 h Reunião com coordenação de campanha.

Daniel Cristiano 21210
Deputado Estadual
PCB MG

terça-feira, 20 de julho de 2010

Agenda do candidato Daniel Cristiano

21/07 19:21 h Abertura da Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

22/07 19:21 h Abordagem a eleitores na Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

24/07 12:21 h Festival de Hip Hop e Skatistas (área de lazer do Bairro Ideal em Ipatinga);

24/07 15:21 h Visita a apoiadores em Timóteo... (Metalúrgicos, Comerciantes, Professores de Educação Física e Atletas);

24/07 19:21 h Abordagem a eleitores na Expô Usipa em Ipatinga (Feira comercial do Vale do Aço);

25/07 06:21 h Abordagem aos eleitores metalúrgicos na portaria Centro da Usiminas (aproveitar e distribuir 100 jornais da Intersindical do mês de Junho);

25/07 09:21 h Festival de Hip Hop e Skatistas (área de lazer do Bairro Ideal em Ipatinga);

25/07 16:21 h Reunião com coordenação de campanha.

Daniel Cristiano 21210
Deputado Estadual
PCB MG

PARTIDÃO RETORNA AO CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL

Registrada a chapa do Partido Comunista Brasileiro – PCB – disputaremos pela quarta vez às eleições presidenciais no Brasil. A primeira vez foi através do Bloco Operário Camponês com o operário negro Minervino de Oliveira. O PCB é o partido mais antigo do Brasil, sendo fundado em 1922. O partido também terá candidaturas próprias na maioria dos estados do Brasil. Em 2009 o PCB realizou seu XIV Congresso Nacional marcando sua reconstrução revolucionária processo iniciado em 1992 devido a criação do PPS, grupo político ligado ao pernambucano Roberto Freire.

Os camaradas Ivan Pinheiro e Edmilson Costa, quadros comprometidos com a Reconstrução Revolucionária do Partido serão os candidatos comunistas nas eleições gerais de 2010 no Brasil. O PCB retorna ao cenário político nacional apresentando um Programa Político que diz que o único caminho para o Brasil é o socialismo.

UMA OPÇÃO PARA O SENADO FEDERAL

Irmão do comunista Gabriel Pimenta assassinado no Pará durante a Ditadura Militar, Rafael Pimenta é o candidato do PCB ao senado federal, tendo como um dos candidatos a suplentes o líder sindical José Francisco Neres. O PCB defende o modelo parlamentar unicameral, ou seja, a fusão da Câmara com o Senado Federal. A luta pelos direitos humanos no Brasil é uma das bandeiras e das ações políticas principais dos comunistas.

A NECESSIDADE DE OCUPAR ESPAÇO POLÍTICO NO PARLAMENTO BURGUËS

O PCB defende a necessidade de ocupar espaço político no parlamento burguês. Sabemos da imensa dificuldade e das impossibilidades de obter vitória nas eleições devido à forte ligação das campanhas eleitorais com o capital.

Em 1946, o PCB disputou as eleições gerais e conquistou uma vaga na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, com Armando Ziller, líder sindical dos bancários mineiros. A cassação dos mandatos dos comunistas na Câmara e no Senado Federal foi o pretexto utilizado para a cassação do mandato parlamentar de Ziller. A participação dos militantes, amigos e simpatizantes na CAMPANHA MOVIMENTO do PCB é o caminho para a retomada de espaços de denúncia, de defesa de direitos e de luta por conquistas para a classe trabalhadora.

ALTERNATIVA PARA A ESQUERDA NESTAS ELEIÇÕES

Nossa candidatura é fruto da necessidade de construir uma alternativa nestas eleições, e principalmente, construir uma Frente Anticapitalista e Antiimperialista. Compreendemos que a construção do PCB significa o fortalecimento da luta pelo socialismo em Minas e no Brasil.

Nossos candidatos são vinculados as lutas da classe trabalhadora e da juventude. A candidatura do professor Fábio Bezerra e do advogado sindical Sílvio Rodrigues são expressões políticas das lutas políticas, sociais e econômicas da classe trabalhadora em Minas Gerais. Reverter o quadro de conformismo político produzido pela elite mineira e construir uma alternativa de esquerda é o caminho para a classe trabalhadora retomar o horizonte socialista.


Texto publicado no Boletim Estadual de Organização - 016


Túlio Lopes

Secretário de Organização do PCB - Minas Gerais

Membro da Coordenação Geral Colegiada da UJC - Brasil

A novela do Centro de Internação de Adolescentes (CIA) de Ipatinga irá completar 4 anos!

Incompetência e descaso com a população infanto-juvenil de Minas Gerais... É o que tenho a dizer referente a não construção do CIA em Ipatinga e Região!

Adolescentes de Ipatinga teriam um centro para cumprir medidas de privasão de liberdade em caso de condenação por ato infracional (crimes praticados por adolescente de 12 a 18 anos)... Desde de Outubro de 2006, esta era na época a previsão para a finalização das obras!

A cidade doou uma área de aproximadamente 16 mil metros quadrados ao Estado (MG) e a mesma fica próximo ao Centro de Remanejamento de Presos (CERESP- Ipatinga/MG).

De acordo com o projeto, o CIA teria:

* duas oficinas de trabalho;
* alojamentos;
* escolas especializadas;
* quadras poliesportivas;
* palco para eventos.

E ao invês de irem para o CERESP, onde até hoje os adolescentes infratores costumam ficar recolhidos juntos com adultos, os mesmo teriam uma possibilidade maior de "recuperação" no CIA, mas como o adolescente não prioridade conforme preconiza a Constituição Federal e Estatuto da Criança e do Adolescente no nosso Estado e nos municípios, a novela se prolonga por 4 anos! E não tem previsão de solução!!!

Daniel Cristiano
Ipatinga/MG

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 20 anos

Daniel Cristiano - Conselheiro Tutelar de Ipatinga/MG de 2006 a 2009 e Conselheiro Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente mandato 2009/2011

Rompendo com o conceito "menor e código de menores" o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi implantado onde crianças e adolescentes são definidos como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento e sujeitos de direito. Consolidando assim a necessidade da PROTEÇÃO INTEGRAL e PRIORITÁRIA de seis direitos fundamentais por parte da família, da sociedade e do Estado, como preconiza a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 em seu artigo 4º.

Esta mudança de paradigma e de mentalidade, completou 20 anos e está marcada diretamente à luta da sociedade civil organizada, para conscientizar órgãos governamentais e não governamentais a se comprometerem com o presente e o futuro da infância e adolescência do nosso país.

Sabemos que as desigualdades persitem, contudo temos o principal, a vontade da mudança e o instrumento legal para promovê-la.

Enfim, nestes 20 anos do ECA, buscamos a cada dia, fazer cumprir os preceitos contidos no estatuto da criança e a tão sonhada equidade social na área da Infância, Adolescência e de suas respectiavas FAMÍLIAS. O CONVITE NÃO É PARA O DIÁLOGO... O CONVITE É MAIS CONCRETO E PRÁTICO... É PARA A CONSTRUÇÃO DA REVOLUÇÃO NA SOCIEDADE, QUE DEFENDAM REALMENTE OS DIREITOS DA NOSSA BASE (CRIANÇA E ADOLESCENTE), com estudos verdadeiros referente aos reflexos da exploração do capital sobre os trabalhadores e suas famílias... com a participação na fiscalização sobre os trabalhos dos políticos (incompetência/corrupação... dos governantes e assessores)... Para sim conseguirmos mostrar a população que os mesmos estão para defender os interesses da "democracia/capital" e não da sociedade!

Com este marco histórico e com as lutas de pessoas empenhadas na garantias dos direitos da criança e do adolescente... que a Associação Beneficente Ágape (ABA) de Coronel Fabriciano/MG, juntamente com o Instituto Cenibra, homenagiaram no último dia 15 de Julho, o camarada do PCB de Ipatinga/MG (Daniel Cristiano), que é um dos multiplicadores do Projeto Conselhos Eficaz, implantado em 2006/2007 que tem como alvo o fortalecimento dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente nas cidades de abrangência da CENIBRA/Celulose, com aproximadamente 90 municípios na Região do Vale do Aço e Leste de Minas.

E completo afirmando, que os avanços foram marcantes, mas é fato que nossas famílias, crianças e adolescentes não são prioridades dos governos Federais/Estaduais/Municipais (sociais democratas)... que na verdade defendem a política econômica como prioridade e não as pessoas que constroem e construirão nossa nação!!!

E viva a revolução socialista... Viva o comunismo... Viva o PCB... Viva a Base Luís Carlos Prestes de Ipatinga/MG

Daniel Cristiano 21210
PCB Ipatinga/MG

sexta-feira, 16 de julho de 2010

II SEMINÁRIO ESTADUAL DA INTERSINDICAL
BELO HORIZONTE - 17 DE JULHO DE 2010
RUA TRÊS PONTAS - 1422 - BAIRRO CARLOS PRATES
HORÁRIO - 09 ÀS 17 HORAS

Organizar a luta da classe trabalhadora brasileira na perspectiva de construir a Central Sindical Classista

Os trabalhadores brasileiros, em sua rica história de lutas, vivenciaram diversas experiências organizativas. Desde a Confederação Operária Brasileira, passando pelo Movimento de Unificação dos Trabalhadores e pelo Comando Geral dos Trabalhadores do Brasil, no período pré-golpe de 1964, chegando até a CUT, criada no ocaso da ditadura militar. Todas essas experiências refletiram o momento histórico vivido pela luta dos trabalhadores e o seu grau de organização. Tiveram o seu surgimento, existência e desaparecimento condicionados pela necessidade histórica de os trabalhadores construírem as suas organizações para enfrentar o capital, naquele estágio da luta de classes.
A superação dos limites organizativos impostos pelo Estado, com a circunscrição dos sindicatos à representação das respectivas categorias, sempre foi bandeira do movimento sindical em nosso país. A luta pela liberdade e autonomia sindicais sempre esteve presente na pauta da classe trabalhadora. A realização do Conclat em 1981 desafiou a proibição governamental e apontou para um patamar mais avançado da organização de classe.
A CUT surgiu em um marco de divisão no movimento sindical. Sua trajetória representou as aspirações imediatas dos trabalhadores e congregou, durante uma boa parte de sua história, grande parte dos setores mais avançados do movimento sindical. A CUT esgotou-se enquanto instrumento da luta da classe trabalhadora antes do governo Lula e atingiu os seus limites no advento desse governo. De símbolo da luta dos trabalhadores, a CUT se tornou numa correia de transmissão do governo no movimento operário. O esgotamento da CUT fez diversos setores romperem com essa central e buscarem novas formas de organização.
Do bojo da CUT surgem duas experiências organizativas dos trabalhadores no país: a Intersindical e a Conlutas. Fundada em 2003, na esteira da reforma da previdência, a Conlutas teve como base setores importantes do sindicalismo do setor público, com um grande peso do PSTU em sua direção e formulação política. Define-se como uma organização sindical e popular, em que convivem em uma mesma organização de massa sindicatos, movimentos sociais, estudantes e movimentos contra a opressão. Em 2008, a Conlutas fez o requerimento, junto ao Ministério do Trabalho, de seu registro como central sindical.
A Intersindical foi fundada pelos setores que romperam com a CUT no processo congressual dessa entidade no ano de 2006. A Intersindical surgiu como um instrumento de organização e luta dos trabalhadores. Participaram de sua fundação a Unidade Classista - PCB, a ASS e as correntes do PSOL que não faziam parte da Conlutas: a APS, o Enlace e o Csol. Mesmo sem organização em todos os estados, a Intersindical teve um papel relevante nas lutas do último período.
Em 2008, no II Encontro Nacional da Intersindical, em São Paulo, após um profundo debate sobre a oportunidade ou não de se criar a Central Sindical naquele momento, precipitou-se uma fissura nesse encontro, tendo como eixo norteador a continuidade da Intersindical ou a unificação com a Conlutas. As correntes do PSOL optaram pela estratégia de unificação com a Conlutas, o que redundou na convocatória para o Congresso de Santos, em 05 e 06 de junho deste ano. Por outro lado, os comunistas, a ASS e independentes optaram por reforçar a Intersindical como instrumento de organização e luta dos trabalhadores.
O Congresso de Santos, que teria como objetivo principal a unificação da Conlutas com as correntes do PSOL que reivindicam a Intersindical, terminou com a retirada dessas correntes, juntamente com Unidos pra Lutar e do Movimento Avançando Sindical. O fracasso da tentativa de unificação tem causas que transcendem o Congresso e evidenciam as contradições de concepção de central, da metodologia de sua construção e de condução do processo em si.

A questão da Central: as diversas concepções
A Conlutas se construiu como uma organização de sindicatos, oposições e coletivos sindicais, convivendo organicamente com diversos movimentos sociais, incluindo aqueles dedicados às lutas contra a opressão, além de estudantes. As relações entre as diversas expressões nos marcos de um mesmo espaço político e organizacional nunca foi resolvido pela Conlutas. A não resolução dessa questão favoreceu a hegemonia política, não necessariamente numérica, de um partido, o PSTU, sobre as demais correntes políticas. Mais: a diluição da representação política interna e das instâncias de direção fez aprofundar o hegemonismo e o aparelhismo. Em 2008, nas vésperas do congresso nacional da Conlutas, diversas correntes, todas participantes do Congresso de Santos, se retiram da Conlutas por esses motivos.
O PCB contrapôs a essa concepção de central sindical e popular a necessidade de uma organização que expresse a intervenção dos trabalhadores enquanto classe, tendo como mote a contradição capital-trabalho. Os movimentos contra a opressão – anti-racismo, gênero, diversidade sexual – devem ser entendidos pelo ponto de vista de classe. Essas questões são importantes, mas são dimensões da exploração e da opressão do capital sobre o trabalho. Sem essa compreensão, os movimentos contra a opressão se tornam movimentos de busca por melhores condições de participação na dinâmica do sistema capitalista.
A organização dos trabalhadores deve refletir todas as dimensões da luta de classes. Deve-se evitar o risco de se diluir a questão central, a exploração do trabalho pelo capital. As lutas contra a opressão devem, necessariamente, ser tratadas de acordo com as suas especificidades. A inclusão desses setores em uma organização sindical é prejudicial à sua própria dinâmica. E a inclusão dos estudantes se torna ainda mais complexa, tendo em vista que o conjunto dos estudantes não se constitui como classe. O movimento estudantil é transitório e policlassista por sua própria natureza.
Todas as experiências organizativas dos trabalhadores brasileiros refletiram uma necessidade colocada pelo grau de mobilização do movimento operário. Apesar de lutas significativas de diversos ramos e categorias, a mobilização da classe trabalhadora não possui ainda um caráter nacional. A necessária unidade de ação do conjunto da classe é uma tarefa para este momento. O ponto alto de uma ação unificada foi o Encontro Nacional de 25 de março de 2007, ocasião em que o Fórum Nacional de Mobilização, que deveria ter surgido daquele encontro, não vicejou. Também fracassaram as tentativas de elaboração de um programa comum.
O patamar da luta de classes no Brasil coloca para os trabalhadores a necessidade da construção de uma Central Sindical classista. Apesar das diferenças de concepção, da frágil unidade de ação e da ausência de um programa comum, a construção dessa Central não pode se dar apenas como um acordo entre correntes, mas deve ser encarada como tarefa dos diversos setores que lutam pela transformação da sociedade e têm, na luta contra o capital, a perspectiva de uma nova sociabilidade. Esse debate terá por tarefa a unificação das lutas específicas, a concepção de bandeiras gerais e o estabelecimento da solidariedade de classe como pontos básicos para a sustentação do projeto de construção da Central.
A recente tentativa de criação de uma central sindical e popular na cidade de Santos expôs as fragilidades do seu processo de convocação e de preparação, além de reproduzir os mesmos problemas de concepção existentes na Conlutas. Como resultado, ao invés de contribuir para a unidade, aprofundou a fragmentação. Urge a necessidade de se retomar a unidade de ação entre as diversas organizações dos trabalhadores. Esse exercício deve contribuir para a construção da luta da classe na perspectiva da unidade organizacional.

Pressupostos para a reorganização do movimento operário
Como afirmado anteriormente, a Central Sindical tem um papel de unificação das lutas dos trabalhadores. Para tal, a ação da central supera o puro e simples economicismo. Ultrapassa, também, as manifestações espontâneas dos trabalhadores. A ação econômica, sem politização, descamba no peleguismo e na adaptação do movimento operário ao jogo da concorrência capitalista. Ou seja, não bastam conquistas salariais e de melhores condições de trabalho. Também é importante superar o obreirismo, evitando a divisão entre setor público e privado, situação formal ou informal, lutas da cidade e do campo.
Nós, comunistas, não subestimamos o papel dos partidos e correntes no movimento operário. Organizamos o nosso partido, o PCB, que se propõe a ser um destacamento de vanguarda do proletariado. Temos clareza, porém, que a vanguarda não substitui a classe e a organização sindical, seja na Central, seja nas demais organizações sindicais. Portanto, devemos respeitar os mecanismos de mediação da classe trabalhadora.
O maior patrimônio do movimento operário é a sua unidade. Mas essa unidade não pode ser construída burocraticamente. Promover essa unidade de ação é responsabilidade dos setores que se reivindicam de vanguarda. Nós, comunistas do PCB, estamos dispostos a participar de todas as discussões necessárias à construção da unidade de ação e do programa capazes de nortear o caminho para a efetiva criação da Central Sindical Classista, uma central autônoma frente ao governo e ao patronato, que tenha centro nas organizações sindicais da classe trabalhadora. A construção dessa central não pode ser fundada por mero ato de vontade. Sua concepção tem que ser debatida a fundo entre as organizações da classe e não pode se submeter apenas às disputas entre partidos e correntes. A Central surgirá como uma construção da luta dos trabalhadores em nosso país, juntamente com a sua vanguarda, organizada na unidade de ação.
Nós, comunistas do PCB, trabalhamos pelo fortalecimento da Intersindical - instrumento de organização e luta dos trabalhadores - e conclamamos, para a unidade de ação e organização da luta, aqueles setores que, tendo divergido da condução hegemonista no Congresso de Santos, entendem a necessidade de construção de uma Central Sindical Classista que surja da ação e do debate entre as diversas organizações da classe trabalhadora e forças políticas que se dedicam de fato à unidade e à organização da classe no enfrentamento ao capital e na perspectiva da construção da sociedade socialista em nosso país.

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!

Professor Fabinho - 21

A Grave Crise Pelo Qual Passa o Funcionalismo em Minas.

Hoje, 13 de Julho, diversos sindicatos que representam o funcionalismo público mineiro, fizeram um grande ato no centro de Belo Horizonte, denunciando os oitos anos de descaso e sucateamento do serviço público.

Estavam presentes as entidades ligadas aos educadores, policiais civis, judiciário, saúde, fiscais da receita estadual, servidores do IPSEMG entre outros e em todas as falações o sentimento de indignação era evidente.

Ao longo desses últimos oito anos de gestão tucana em Minas, Aécio Neves promoveu um conjunto de reformas que reduziu investimentos e retirou direitos do funcionalismo através de metas de produtividade condicionando o reajuste salarial a consecução destas metas.

O Choque de Gestão como ficou conhecido o conjunto de ações coordenadas pela secretaria de governo, tendo a frente o secretário Antônio Augusto Anastasia, promoveu o maior conjunto de medidas da administração do Governo no sentido de cortar investimentos e promover o congelamento salarial sob o conjunto do funcionalismo.

A economia feita com essas medidas foi o que possibilitou o investimento da construção de uma verdadeira obra faraônica, o novo centro administrativo que custou mais de 1 bilhão e meio de reais, dinheiro suficiente para construir mais de 200 mil casas populares ou investir na abertura de novas vagas em dezenas de Hospitais Públicos em todo o Estado ou mesmo ter desapropriado dezenas de latifúndios em prol da reforma agrária!

Esse investimento em obras foi o foco do investimento em marketing do Governo Aécio, que esperava lograr êxito na pretensa candidatura a presidência da república.

Porém o Estado que possui o 2º maior PIB e que cresceu mais que o país no último trimestre, insistiu em penalizar o funcionalismo público que estrangulado, sofre com a falta de investimento, resultando em um atendimento de má qualidade a população do Estado.

Enquanto o gasto direto com investimentos no setor público era de 60% da receita do Estado no Governo Itamar, nos governos Aécio/ Anastasia esse investimento caiu para pouco mais de 45% de investimentos diretos, ao contrário do que aconteceu com os gastos com propaganda, que aumentaram mais de 300% ao longo desse período.

Segundo dados do sindicato dos fiscais de Minas Gerais, houve um aumento da arrecadação do Estado, a receita total em 2002 era R$ 17,59 bilhões e em 2009 subiu para R$ 40,56 bilhões, um aumento de 130%, muito abaixo da inflação no período que ficou em torno de 47% (IGP-DI e IPCA-IBGE).

Segundo o sitio do SindFisco, a receita do (ICMS) em Minas Gerais, em maio, chegou a R$ 2,099 bilhões, incremento de 21,82% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 1,723 bilhão, nesse mesmo período segundo dados do Sindute e do sindsaúde, os investimentos diretos com saúde e educação decaíram.

Os efeitos desse processo são nossos velhos conhecidos: sucateamento e arrocho salarial e a vítima direta é a população que depende do serviço público para o atendimento de suas demandas imediatas.

Nesse período eleitoral, muito há que se esclarecer à população sobre o (des) governo de Aécio Neves e o que significou de fato o “Choque de Gestão” neoliberal do PSDB.

É um compromisso dos comunistas do PCB nas eleições de 2010, fazer de nossa campanha um instrumento a serviço de todos aqueles que foram e estão sendo atingidos pelo neoliberalismo ainda presente em nosso Estado. Todos os nossos recursos de campanha, panfletos, programas de rádio e TV, debates e palestras entre outros, estarão voltados para esse fim.

Os comunistas sabem que a luta contra a alienação política talvez seja a mais difícil e desgastante, pois esse processo atinge o âmago da consciência dos trabalhadores (as) e consecutivamente a sua visão de mundo e a sua atitude política; mas estamos certos de que o custo do (des) compromisso falará mais alto e possivelmente, novas crises sociais e contradições revelaram a necessidade de se construir um novo patamar de luta e consciência que em nosso entender, passa nesse momento, pela construção de uma Frente Anticapitalista e antiimperialista, que possibilite reunir em um só movimento, todos os segmentos sociais que travam lutas contra as contradições e os agentes do modo de produção capitalista no Brasil assim como da nova fase de expansão imperialista que se estabelece em todo o mundo e na AL.

Nossa campanha terá como norte a denúncia e o combate não apenas as ações das elites representadas na Assembléia Legislativa e no Governo do Estado, mas também contra aqueles que de modo pusilânime, se abnegaram de cumprir o papel de lideranças sindicais e populares na perspectiva de conscientizar e organizar o povo para a luta pela construção de um Estado voltado para os interesses de classe dos trabalhadores do campo e da cidade.

Fábio Bezerra.

Fabinho é natural de Belo Horizonte e é membro da Direção Nacional do PCB desde 2000. Atua nos movimentos sociais desde o início dos anos 90 tendo sido líder estudantil no Colégio Estadual Central e na Universidade Federal de Minas Gerais atuando em diversas lutas em defesa da Universidade Pública com os demais segmentos da Universidade.
Em 2000, já como professor de filosofia e história na rede pública estadual, foi eleito para a Direção Estadual da CUT e em 2003 foi diretor da Sub- sede do Sindute na região de Venda Nova. Participa do movimento sindical em Minas ajudando a construir a luta dos educadores contra a precarização e o sucateamento do serviço público.

Pelo fim do Senado, vote 212

O projeto do PCB, tanto o aprovado pelo Congresso ano passado, quanto o eleitoral, pregam o unicameralismo, ou seja, a existência de somente um parlamente nacional, com a extinção do Senado. Motivos para isso não faltam, pois o Senado, com 10 mil funcionários (que nem cabem lá dentro) e histórico lotado de escandalos políticos, foi concebido como freio de qualquer transformação radical. De fato, a maioria conservadora é muito maior no Senado que na Câmara dos Deputados. Isso se deve a que eleger um senador é muito mais caro que eleger um deputado, de forma que os pequenos grupos de esquerda conseguem eleger muito mais facilmente um deputado que um senador. Uma eleição para o Senado exige mais que dinheiro, exige controle de muito capital, por exemplo rádios espalhadas por todo o estado.

Esse posicionamento revolucionário do PCB transforma a candidatura de nossos camaradas em plebiscitária! Quem quiser o fim do Senado terá uma oportunidade de dizer isso votanto 212.