Esse
ano teremos eleições para prefeito e vereadores em todas as cidades
brasileiras. De um modo geral, os cidadãos são levados a acreditar que o
processo democrático acontece de quatro em quatro anos, ou de dois em
dois (já que eleições municipais e estaduais/federais não coincidem) e
se reduz ao processo eleitoral. A grande mídia (emissoras de televisão,
rádios e jornais), faz com que eleições se transformem em um show e com
isso elimina o debate real sobre os problemas dos municípios.
A
maioria dos partidos são voltados exclusivamente para as eleições, e
são capazes de alianças das mais espúrias para chegar ao poder. O PCB –
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, se recusa a fazer esse jogo que considera
sórdido e transforma os partidos políticos brasileiros em meras
representações de grupos econômicos locais, cujos interesses não são os
dos trabalhadores.
A
cidade é a realidade imediata de cada um de nós. Nascemos na cidade,
crescemos na cidade, nos formamos na cidade, vendemos nossa força de
trabalho na cidade, constituímos família na cidade e cada manhã, ao
acordarmos, acordamos na cidade. A participação popular vista desse
ângulo, dessa convicção, não se esgota no voto, mas na participação dos
vários segmentos da cidade no processo político de decisão. Esse é o
PCB. Essa é a discussão que o PCB pretende levar aos cidadãos de
Ipatinga e em todas as cidades brasileiras onde disputamos as eleições
municipais.
Em
Ipatinga, transformam a eleição em uma disputa totalmente
antidemocrática e capitalista, onde está em jogo não são projetos
voltados para o povo e sim a disputa pelo poder, independentemente do
"vencedor", a história será a mesma, a perpetuação no poder; a situação,
representada pelo poder exclusivo do todo poderoso e dono do Vale do
Aço o atual delegado deputado e secretário de estado Alexandre Silveira
(PSD), o qual colocou a deputada estadual Rosângela Reis(PV) para tentar
continuar no comando da cidade, temos também o PT que lançou Cecília
Ferramenta que quer voltar a comandar a cidade, temos também o PMDB que
numa súbita mudança, inverteu os papéis de prefeito e vice, lançando
Jésus Nascimento, empresário do ramo da educação superior, dono da
Faculdade de Direito de Ipatinga tendo Quintão, ex-prefeito como vice,
portanto a oposição total, seja de ideías ou de recursos ficou por conta
do PCB, um partido que há bem pouco tempo atrás nem existia em
Ipatinga, mas devido a necessidade de Ipatinga ter realmente um partido
de esquerda, de luta, que resgate as lutas de classes, a busca pelo
Poder Popular, o PCB foi ousado e coerente aos princípios a que se
propõe um partido comunista e mesmo com todas as dificuldades, lançou
Daniel Cristiano como candidato a prefeito, Rair Anício como vice e 3
candidatos a vereador, sem fazer coligação esdrúxula, visto que nessa
cidade não temos nesse momento um partido que honre se juntar ao PCB,
onde fará uma campanha totalmente alternativa e independente. Todas as
três candidaturas não representam os interesses do povo ipatinguense,
pelo contrário, significam a continuidade de gestões que tem asfixiado o
trabalhador de Ipatinga e levado nossa cidade a morte por inanição.
Como
disse Guimarães Rosa, o que a vida nos pede é coragem, e é com essa
disposição para construir uma outra Ipatinga que apresentamos a
candidatura do camarada Daniel Cristiano para Prefeito do nosso
município, e pedimos seu voto para a nossa chapa de vereadores através
do número 21.
Por isso o PCB - PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, apresenta
suas propostas para a campanha eleitoral de seus candidatos, entre
elas, o PODER POPULAR, visando a conscientização política e a
participação direta da população no processo de tomada de decisão e
execução dos programas e ações do governo do município; promovendo
ideais igualitários e comunitaristas através de modelos de gestão
centrados na ideia da participação direta dos cidadãos no processo
decisório. Isso possibilita o controle social da população sobre as
ações do poder público através da criação de conselhos populares
rompendo com o modelo de governo municipal de estrutura burocrática,
centralmente organizada e politicamente autoritária.
Entendemos
que o desenvolvimento deve ser voltado para a inclusão e a igualdade
social, com a garantia do emprego, da moradia, da geração de renda e a
dignificação das condições de trabalho e remuneração do quadro de
servidores públicos.
Acreditamos
que o planejamento econômico e social participativo deve visar o
crescimento ordenado da cidade, a promoção do uso social da propriedade e
o desenvolvimento com qualidade de vida, priorizando ações voltadas às
camadas populares.
Vamos promover
o Orçamento Participativo e a criação de canais institucionalizados de
intermediação entre a população e o poder público no processo de
alocação de recursos públicos alterando a forma de elaboração dos
orçamentos públicos, reduzindo a participação do Legislativo, inibindo a
utilização do orçamento como clientelismo e aumentando o controle social
Defendemos
a revisão de todos os contratos de terceirização em vigor no Município,
buscando resgatar para a Administração Pública Direta o controle da
saúde pública – dever do Estado, direito do cidadão. Essa determinação
partidária significa condições salariais justas para médicos,
enfermeiros, todo o conjunto de profissionais da área, discussão sobre
as reais necessidades da população a partir de fóruns regionais e
municipais, com ênfase tanto na questão salarial dos médicos e
profissionais da área, como na infra-estrutura do setor. Políticas de
medicina preventiva, curativa, centros médicos regionais, hospitais
públicos regionais e todo o conjunto de reivindicações populares para o setor
Queremos
dialogar com professores, profissionais da área de educação, alunos,
pais de alunos e a comunidade sobre a escola que se deseja, o que
implica em salários justos para os profissionais do setor, condições de
trabalho e implantação do horário integral.
Não
seguimos aquela cartilha que “o feio é perder eleições”, pois
entendemos exatamente o contrário. O feio é ganhar eleições através da
compra de votos, das falsas promessas, das ações políticas
inconsistentes que transformam o jogo eleitoral só num jogo e em que a
participação popular some após o pleito e o eleitor é tratado como
consumidor de um ou outro candidato transformado em mercadoria ao sabor
das conveniências do momento.