terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O General e a História

Mauro Santayana (*)

Se o general José Elito Siqueira disse o que lhe foi atribuído, cometeu erro político irreparável e juízo equivocado sobre a História. O erro político foi tocar em assunto delicado e constrangedor, em qualquer governo democrático, e não só no de Dilma Rousseff: o dos desaparecidos durante o regime militar. Se assim pensava, não deveria ter aceitado o cargo.
Temos, sim, por que nos envergonhar do que ocorreu em 1964 e em todos os anos que se seguiram. Todos, militares e civis, sacerdotes e ateus, mulheres e homens, de esquerda e de direita, do governo e da oposição, que vivemos aquele tempo, temos, uns menos, outros mais, culpa pela supressão dos ritos democráticos.
Como diriam os anarquistas, não houve inocentes, e, se os houve, eles também cometeram o pecado do conformismo. Responsáveis foram dirigentes políticos de esquerda, que avaliaram mal a correlação de forças e pretenderam queimar etapas, ainda que o fizessem com os melhores sentimentos humanos, como os da igualdade e da liberdade.
A História costuma ser implacável contra os que violam seu ritmo e suas razões. Responsáveis, e com muito maior dolo, foram os que se aliaram aos estrangeiros, esquecendo os nossos interesses nacionais e os nossos valores, e se uniram aos Estados Unidos no confronto da Guerra Fria, com o argumento de que as fronteiras eram ideológicas e não geográficas.
As nossas razões eram as de não tomar partido algum na disputa entre os brancos nórdicos, e muitos brasileiros, em nome dos ideais de justiça e igualdade, defendiam – mesmo depois do relatório Khruschev contra Stalin – a política externa russa. Devíamos ter tido posição mais ativa no Grupo dos Não Alinhados. Isso não nos impediria de continuar fazendo negócios com Moscou e com Washington, como, aliás, americanos e soviéticos sempre fizeram entre eles.
Temos, sim, que nos envergonhar. Também foram responsáveis os que aplaudiam, nos estádios, o general presidente, enquanto nas masmorras, jovens e velhos, mulheres e homens, intelectuais, como Mário Alves, jornalistas, como Vladmir Herzog, e operários, como Manuel Filho, eram torturados e trucidados. Lembro-me do que me disse Dom Paulo Arns, sobre aquele tempo. Contou-me que, ao visitar, em São Paulo, as presas políticas, depois de ouvi-las, queixou-se ao diretor do presídio. Ele se desculpou, dizendo que elas exageravam, e que devia descontar uns 50% em suas queixas. Dom Paulo lhe disse, então, que se apenas 5% do que se queixavam fossem verdade, todos os culpados pelo que elas sofriam, incluídos ele e o interlocutor, deviam ser condenados ao inferno. Responsáveis foram os veículos de comunicação que não só aplaudiram a repressão como com ela colaboraram e apoiaram o sistema autoritário, durante o período mais sangrento daquelas duas décadas.
Anistia, voltamos a lembrar, é esquecimento. Mas não podemos negar aos que perderam os seus filhos, pais e irmãos, naqueles anos pesados, o direito de saber onde foram sepultados, e as circunstâncias de sua morte. É da cultura de todos os povos o respeito e a veneração aos mortos. Assim é de seu direito resgatar seus restos e lhes dar sepultura, a fim de a eles levar as lágrimas da saudade.
Temos, sim, que nos envergonhar, e muito, todos os que vivemos aquele tempo. Não fizemos o bastante para evitar que homens como Manuel Fiel Filho e Vladmir Herzog fossem mortos, da forma como foram, sem nem mesmo o direito à honra do combate.
É hora de venerar os heróis que combateram de peito aberto os inimigos em Guararapes, como lutou e morreu Marcílio Dias, na Batalha do Riachuelo, e como pelejaram os heróis da FEB na Itália, mas, acima de todos, Caxias, o grande pacificador nos desencontros internos, que, uma vez vitorioso, recomendava a imediata anistia política aos revoltosos.
(*) Mauro Santayana é jornalista.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Menos hipocrisia

por Rosely Boschini (*)

A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de impedir a distribuição do conceituado livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século" a estudantes da rede pública de ensino cabe atenção, mas o momento anterior de levar aos tribunais a questão é motivo maior de reflexão devido à forma com que foi tratada a causa.
É preciso construir um debate mais amplo sobre essas contendas para não cairmos no lugar comum de exacerbada austeridade moral às letras e censura a obras literárias, principalmente aquelas já consagradas e conhecidas como referência do nosso idioma pela forma sublime com que usa palavras e expressões da Língua Portuguesa.
Os textos dos livros são repletos de traços de subjetividade que os avalizam como o melhor meio para desenvolver o conhecimento e a capacidade de reflexão. Não à toa é o maior instrumento de aprendizado de crianças e jovens.
Nesse campo, faz-se necessário que todas as variáveis literárias sejam apresentadas. Cabe nessa análise a inclusão de obras clássicas a contemporâneas, de cunho meramente pragmático e formal a relacionadas a temas mais complexos, como religião, comportamento e ética. Isso é inevitável e necessário para o desenvolvimento humano. A conduta puritana em torno de obras literárias não combina com o pensamento flexível necessário para viver em uma sociedade plural e democrática.
Portanto, torna-se importante que pais de alunos e educadores formem debate mais profundo do assunto - inclusive para busca de solução adequada para seu ambiente - antes de conduzir obras a questionamentos de cunho moral por meio de grupos pouco familiarizados com a pedagogia do ensino, como é o caso da obra tratada neste artigo.
Até porque muitos desses livros antes de serem adotados em escolas passam pelo crivo de sérias e competentes comissões de seleção de material didático, composta por um gama de profissionais alinhados à realidade e às necessidades do estudante brasileiro. Vale ressaltar que os mesmos estão sob a égide de importantes programas governamentais de inclusão socioeducacional.
Discutir livros e leituras é sadio e fundamental no processo da educação. A velocidade com que o mundo caminha faz com que frequentemente o próprio mercado se atente a revisar o seu conteúdo editorial tratado em obras literárias, para acompanhar as mudanças sociais e as novas condutas e atitudes estabelecidas pelo mundo moderno.
Na mesma linha, o setor editorial também preza pela manutenção da liberdade de expressão e o avanço no tratamento de temas que ampliem a observação apurada da atualidade, para que todos possam viver de forma mais harmoniosa nesse complexo mundo que nos cerca. A hipocrisia na definição de livros que possam ser lidos pelas crianças e jovens do país é o pior remédio para combater a desarmonia entre as pessoas.

(*) Rosely Boschini é presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

sábado, 11 de dezembro de 2010

Festival Roda Viva não terá edição em 2010

Tradicional na cidade, o Roda Viva, um dos poucos festivais de MPB que resistiram em Minas Gerais e no Braisl, não será realizado em 2010, devido ao descaso das atuoridades políticas de Ipatinga no que se refere a cultura. Essa é a 2ª vez que o evento não acontece, na primeira, em 2007, políticos inescrupulosos queriam mudar o local, sairia da Praça do Bairro Bom Jardim, onde tudo começou ainda no início da década de 80 e que se chamava MPBJ - expliciatando-se aí as iniciais do bairro no nome do evento e se transeferiria para área do novo centro de Ipatinga, perdendo-se um pouco das raízes e origens de seus idealizadores, os moradores do bairro Bom Jardim.
Festival abre espaço para músicos e artistas de todo o país. Nomes consagrados como Beto Guedes, Sá e Guarabira, Zé Geraldo, 14 Bis e outros já marcaram presença.
A princípio, a 27ª edição estava prevista para dezembro deste ano.
No entanto, devido a um erro no projeto de lei (nº 205/10) enviado pela Prefeitura, que previa repasse à entidade responsável pela realização do evento (Grupo Cultural Roda Viva), o Festival ficará para 2011. Para que não haja sobressaltos, será necessária a inclusão do Grupo Cultural Roda Viva entre as entidades contempladas na Lei de Repasse de Subvenção, Auxílio e Contribuição, prevista para ser apreciada pela Câmara ainda este mês.

Será mesmo apreciada ainda nesse mês? Quem viver verá!?

O PCB Ipatinga repudia tal descaso e omissão das autoridades (in)competentes, para tal, coloca-se a disposição do Grupo Cultural Roda Viva para manifestar junto aos demais publicamente para que a cultura de Ipatinga seja respeitada.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Viagem a Amsterdã

Durante algum tempo, virou moda. Todo candidato que se arriscava a um debate com seu adversário, fosse na TV, no rádio ou sobre um tablado montado em qualquer praça, deparava-se com a inevitável pergunta:
- O senhor já fumou maconha?
Mais do que demonizar a cannabis, tentava-se demonizar o candidato maconheiro. Lógico, a maioria, com exceção de Bill Clinton, nunca havia fumado, sequer havia visto, nem sabia como era.
Outros, mais ousados e menos hipócritas, como Fernando Gabeira, que experimentaram a liberalidade europeia, retornaram do exílio defendendo a descriminalização da maconha e outras ideias avançadinhas, como a união civil de homossexuais. Foram crucificados durante algum tempo, mas depois caíram no esquecimento.
Tempos depois, eis que o parlamento brasileiro decide acabar com a pena de prisão para o usuário de droga. Não chega nem perto da descriminalização, mas já é um avanço. Diante do progresso, mesmo o então deputado Fernando Gabeira, paladino da legalização, depois de várias ameaças de processo por apologia às drogas, não quis se arriscar ao ser indagado por um repórter se já havia fumado maconha. Admitiu que fumava, mas completou, espertamente: "Me limito a fumar nos lugares onde a maconha não é proibida. Em Amsterdã, por exemplo".
Dá até para imaginar Gabeira "fissurado" e de malas prontas, numa manhã de sábado, avisando à companheira:
- Amor, dá um tempo aí, que vou ali "dar uma bolinha".

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Política-mente, correto?

Vocês também pensaram que depois das eleições as coisas iam ficar mais divertidas, produtivas, e que o pior já teria passado? Engano. Os últimos dias foram ainda mais recheados de grandes abóboras, erros primários, conversas jogadas fora e especulações sem pé nem cabeça. As trapalhadas nos exames somaram-se à inabilidade inacreditável dos atuais motoristas do país Brasil, e o que é pior, dos futuros, também - já que a cada dia a esperança da chegada de cabeças bem pensantes se esvai no ralo incomum. Cada explicação mais fajuta do que a outra, esquecida logo depois. Cada ato logo seguido de um desato ou desatino. Mentiras oficiais de calça e perna curta embuchadas nas nossas gargantas.
Tem dias que "eles" todos penetram até nos nossos sonhos, transformando-os em pesadelos. Pois bem, então tá.
O vice-presidente José Alencar, quase 80 anos, internado há dias, com luta contra o câncer há anos, mais de 15 cirurgias, tem um infarto agudo do miocárdio. A nota diz que ele não corre risco de morte. Um mineiro imortal, finalmente.
No jornal que se dizia de oposição, ops, imparcial, a matéria de capa: "Com Dilma nas nuvens", sobre o voo da presidente eleita em primeira classe para a Coreia do Sul. Você leu aquilo? Não? Ah, que pena! Ficou sem saber que a nossa presidente também baba enquanto dorme, come frugalmente, usa pijaminha e chinelinhos coloridos que a maravilhosa companhia aérea fornece, e lê, lê muito. Temo que ficaremos com nossa governante despachando de dentro das bibliotecas. Fora outros detalhes.
Ah, você não sabia. Não adianta negar que só soube agora. A nossa presidente, depois de eleita, "deixou" que fôssemos informados de algo fundamental: tem mãe. E mãe viva, daquelas, mineiríssima, inclusive bem falante, apessoada, classe média da Savassi, articulada, e... religiosa! Dilma Jane. E uma tia. Não parece estranho que só apareça agora alguéns que poderiam ter tranquilamente acabado com todos os "boatos" equivocados e "aleivosias" contra ela lançadas na campanha, conforme amplamente falado?
Enquanto isso, o ministro da Educação piscava os olhos claros, arrebitava o nariz e abria as asas sobre os INEPtos de sua pasta, cometendo erros ano após ano nos exames vestibulares. Desculpe aí, hein? Mas será mesmo que não tinha um único filho de Deus que pudesse ter revisado as provas na gráfica? Ô coitados!
Como? Estavam ocupados analisando e tentando censurar a obra de Monteiro Lobato? Está brincando! Verdade? Como é? Querem colocar notas explicativas para dizer que a carne preta de Tia Nastácia é afro-descendente? Para que as crianças não virem racistas imediatamente após a tal perigosa leitura das "Caçadas de Pedrinho"?
Vou falar baixinho porque, senão, grito. Muito do que aprendi na infância colhi ali nas obras de Monteiro Lobato, incluindo noções de Português e Aritmética, o respeito aos povos, a capacidade de sonhar, a importância da família, o respeito com todos, o carinho com os animais e a luta contra injustiças de toda a sorte, além de um enorme amor pela pátria. De crianças, as porcas torcem o rabo, com o Marquês de Rabicó, o Visconde de Sabugosa, a doida Emília, Narizinho, Pedrinho, a miríade de personagens. Ainda muito pequena apontava aos meus pais (e outros) quando muitas vezes estes eram racistas, ou não entendiam a igualdade entre as pessoas. Será que eu deveria ter sido proibida de ler? Será que foi por causa disso que virei subversiva e de esquerda durante a ditadura? Que perigo! Devia ter lido só "As princesas também soltam Pum", mas esta bobagem ainda não havia sido escrita à época.
De saco cheio desse politicamente correto que anda por aí, conclamo todos a esconderem, enquanto há tempo, os seus exemplares de "Reinações de Narizinho". Eles, os pentelhos do politicamente correto, podem achar que o livro está fazendo apologia às drogas e ao delírio das viagens. E o que é pior, influindo na formação de mulheres insatisfeitas. Mulheres que jamais terão príncipes, muito menos reinos de águas claras. E jamais terão, ainda, aquele vestido tecido pela Dona Aranha (forte incentivo ao homossexualismo?): um vestido da cor do mar, com todos os seus peixinhos. Tecido pela fada Miragem, cortado com a tesoura da Imaginação, cosido com a agulha da Fantasia, usando a linha do Sonho.
Muito louco esse Lobato, hein? E como diria a Narizinho aos desgovernados que nos governam: "Calem-se! Ou os peixinhos podem se assustar e sair correndo!"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Ministério Público pediu à Justiça o bloqueio dos bens do prefeito Robson Gomes (PPS) até o limite de R$ 4,5 milhões, quantia paga ilegalmente à empresa de Informática Global Tech, em 28 de abril deste ano. Conforme reportagem divulgada pelo DIÁRIO POPULAR, na edição de 5 de novembro, o pagamento refere-se à compra de um software para gerenciamento do sistema de saúde, mas o serviço não foi implantado. O promotor Fábio Finotti também solicita a quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, inclusive do prefeito Robson Gomes, com o objetivo de "localizar as contas bancárias dos demandados, para as averiguações pertinentes, indicativas de possível pagamento de propina, bem como rastrear a quantia paga irregularmente pela Administração Municipal", através de Robson e do ex-secretário de Saúde Juliano Nogueira.
O pedido cautelar, feito à Justiça na última sexta-feira, dia 12, pede ainda a indisponibilidade dos bens do ex-secretário de Saúde, das empresas envolvidas no esquema e do proprietário da Global Tech, bem como a quebra de seus sigilos bancários.
Além do pagamento antecipado, contrariando o disposto no contrato assinado entre a empresa e o Governo Robson, pesam sobre a Administração sérias denúncias de fraudes a licitação, algumas delas já comprovadas pelas investigações preliminares das Promotorias de Justiça de Ipatinga e de Belo Horizonte, que também participou das apurações.
O promotor Fábio Finotti ressalta que as investigações ainda não estão concluídas, e há vários indícios de irregularidades, mas a medida liminar é fundamental para evitar mais prejuízos para o erário.

FRAUDE
Entre as apurações que ainda precisam ser concluídas, estão esclarecimentos técnico-contábil, a modalidade licitatória escolhida, levanta dúvidas quanto ao seu cabimento, algumas exigências do edital, a princípio, indicam restrição à competitividade e o preço da contratação também é objeto de apuração. Há indícios ainda de direcionamento do certame.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Análise sobre o 2º Turno da Eleição Presidencial no Vale do Aço

Mesmo tendo todo apoio das principais forças políticas no Vale do Aço, a Frente Burguesa encabeçada por José Serra não conseguiu vencer em nenhuma cidade do colar Metropolitano do Vale do Aço. Tal ação foi liderada pelo Delegado e atual Deputado Federal Alexandre Silveira (PPS) e a Deputada Estadual Rosângela Reis (PV) amparados por toda mídia e associações voltadas aos interesses da burguesia da região como a OAB, ACIAPI, FEDERAMINAS, CDL e outras.
Essas pessoas citadas acima chegaram a usar cavaletes, banners e outros meios de campanha com a imagem de Marina Silva (PV) com os seguintes dizeres:

" Sou Marina e estou com Serra"

Tal fato nos causou dúvidas, visto que a própria Marina Silva, candidata do PV derrotada no 1º Turno, esquivou-se de ficar presa a um ou outro candidato, preferindo abster-se de uma possível aliança e manter-se neutra no 2º Turno. Será que ela autorizou divulgação de material referindo-se a sua própria pessoa apoiar o candidato burguês José Serra? Ou será que esses polítiqueiros inescrupulosos criaram e usaram tais materiais sem o consentimento da mesma?
O PCB Ipatinga em nenhum momento apoiou candidato A ou B nesse 2º Turno, visto que para a Base Luís Carlos Prestes tais candidatos se diferem muito pouco um do outro, ambos são defensores do controle do Capital, ambos "acreditam" na reforma do Capitalismo, porém esse é desumanamente cruel, não tem como reformá-lo, e dessa forma defendemos com unhas e dentes a continuidade da Frente Anticapitalista e Antiimperialista juntamente com os partidos de esquerda afim de chegarmos ao Socialismo, com condições igualitárias ao povo. Por tudo isso o PCB teve candidatura própria a Presidente no 1º Turno, por avaliarmos que não tem cabimento apoiar a nenhuma das duas bandas de maioria nesse cenário.
O PCB Ipatinga, esclarece ainda que mesmo após o encerramento das eleições de 2010, começa agora uma nova etapa, busca de simpatizantes, apoiadores e outros afim de aumentar e qualificar a base do Partido. Também faz-se necessário começar a buscar conhecer os Partidos de esquerda na região Leste de Minas Gerais, entenda-se PSOL e PSTU afim de construir essa Frente Anticapitalista e Antiimperialista na região, tudo isso alinhadamente com os ideais do Comitê Regional e Nacional.
Saímos deste processo fortalecidos, pois além da vitória eleitoral de termos conseguido apresentar 2 nomes de Ipatinga para o pleito de 3 de outubro, tivemos muitas vitórias políticas desde a formação da Base Luís Carlos Prestes, a Campanha do Voto de Protesto (Voto Nulo) nas eleições extemporâneas de Ipatinga/MG e agora na Campanha Movimento de Ipatinga, Minas Gerais e Brasil.